Luizinho Lopes critica gramado do Colosso da Lagoa e reforça confiança no Brusque
Treinador comentou primeira derrota quadricolor depois de seis rodadas invicto
Treinador comentou primeira derrota quadricolor depois de seis rodadas invicto
Após a derrota por 2 a 0 para o Ypiranga neste sábado, 5, o técnico Luizinho Lopes, do Brusque, fez duras críticas ao gramado do Colosso da Lagoa e comentou sobre a necessidade de aprender com os erros. O treinador destaca que sua equipe tem o desafio de manter a competitividade apresentada nas seis rodadas anteriores, e que precisa seguir em frente para garantir a classificação à segunda fase da Série C.
“Temos que aprender com os erros, com o dia em que as coisas não fluem. Temos, sim, que tirar lições, mas não ficar remoendo. Temos uma viagem longa agora, foi uma logística bem difícil para este jogo. Quando levantarmos e nos reapresentarmos, teremos que focar no próximo jogo”, comenta.
“Não conseguimos clarear, sair jogando de trás com clareza. Começamos a errar demais, isto foi minando nosso jogo. E claro, valorizar a equipe deles: uma equipe rápida, agressiva, intensa, que faz um mando forte aqui.”
Luizinho Lopes relembra a sequência de cinco vitórias consecutivas, que alavancaram a equipe ao primeiro lugar na 14ª rodada. Ele acredita que diversos fatores contribuíram com a derrota, elencando gramado, viagem a Erechim e a força do adversário.
“Quando me perguntavam nesta nossa sequência de vitórias qual era o grande desafio a cada jogo. É manter este nível de competitividade em todos os jogos. Ninguém consegue, é humanamente impossível. E é em cima disto que estamos trabalhando. Este grupo tem um caráter muito bom. Somos seres humanos, vai ter um dia em que as coisas não fluem. E nada vai mudar nossa confiança.”
“[É] fazer uma semana boa, uma semana forte. Esta [última] semana foi mais atípica porque vínhamos tendo semanas abertas. Desta vez nos reapresentamos já com uma viagem longa, o tempo de recuperação é menor. Mexeu um pouquinho com o ritmo que vínhamos tendo.”
“Não podemos nos esquecer que este time, até antes de começar esta partida, talvez viesse tendo a melhor campanha, de líder fora de casa. Temos a melhor campanha fora de casa, então isto não pode se apagar. Ainda estamos, até o momento, no segundo lugar, e temos mais três jogos para buscar nossa classificação. Vamos para frente.”
O treinador não poupou críticas ao gramado do Colosso da Lagoa na coletiva pós-jogo.
“Como no campo não havia condição nenhuma de jogar… Digamos que é algo broxante você chegar com um time para jogar num campo desse aí… Era um jogo de duelos, de raça, de competitividade, de entrar com a energia muito alta. Nossa equipe é muito técnica e, sobretudo, no primeiro tempo, nossa equipe perdeu neste quesito. Nós tivemos uma conversa franca no vestiário. Na volta, eles duelaram mais, o que é uma característica desta equipe.”
“Nosso time encontrou muita dificuldade para jogar neste campo. Um campo péssimo, muito ruim mesmo. Claro que isso não é uma desculpa, é uma realidade, o Brasil é um país continental. Mas nosso time sofreu muito para construir desde atrás. Tivemos muitas dificuldades. Entrei no campo antes do jogo e fiquei extremamente decepcionado. Um campo ruim mesmo, péssimo. Acho que foi o pior em que jogamos na divisão.”
“Não é querendo encontrar uma desculpa, é só uma decepção, porque somos muito cobrados para tentar fazer um jogo vistoso.”
Desenvolvedor de Guiné-Bissau, na África, conheceu Brusque após contato no LinkedIn: