Luizinho Lopes descarta favoritismo do Brusque na final, mas diz que é “um time a ser batido”

Treinador avalia semifinal contra o Barra e diz que invencibilidade faz com que o quadricolor seja visado pelos adversários

Luizinho Lopes descarta favoritismo do Brusque na final, mas diz que é “um time a ser batido”

Treinador avalia semifinal contra o Barra e diz que invencibilidade faz com que o quadricolor seja visado pelos adversários

O técnico Luizinho Lopes rejeita o rótulo de favorito para o Brusque após sua equipe ter se classificado à final do Campeonato Catarinense. O quadricolor venceu o Barra no Augusto Bauer por 3 a 1 na noite desta quarta-feira, 29, e chegou à terceira decisão de estadual em quatro temporadas.

“Não diria que somos favoritos, mas sim um time a ser batido. Que não perdeu ainda, que não perde há tanto tempo, é natural. Não diria favorito, porque se chega o Hercílio, chega por muito mérito, com a melhor campanha do primeiro turno. E se chega o Criciúma é um gigante do futebol brasileiro, um time muito forte também. (…) O que importa, no final das contas, é ser campeão. E se a gente for campeão invicto, então, melhor ainda”, comentou na coletiva pós-jogo, quando a semifinal entre Hercílio Luz e Criciúma estava em andamento.

O treinador avalia que o Brusque teve boas variações na partida contra o Barra, impostas pelo contexto do jogo, com a vantagem no placar agregado, e também por conta da tempestade sobre o Augusto Bauer.

“Nós fizemos o gol muito cedo e hoje tava difícil de ter o controle que a gente geralmente tem dentro de casa, porque o adversário se jogava toda hora e a bola estava rápida. Com o passar do tempo, depois da metade do segundo tempo, o jogo começa a ficar um pouco mais intuitivo. Mas graças a Deus a gente conseguiu se compactar muito bem e atacar muito bem os espaços.”

“Isto mostra que a gente tem variação, a gente conseguiu dominar o adversário, compactar e sair em velocidade. O grande desafio de um treinador é ter formas diferentes de jogar. Com 2 a 0, não que eu tenha pedido para abaixar [as linhas], mas para que nós estivéssemos bem compactados, que eles iam começar a arriscar demais. A gente custa tanto para achar espaço aqui e agora iríamos ter. A ideia foi essa, o tempo todo eu estava conversando com eles para nós não abaixarmos as linhas”, completa.

Com o resultado encaminhado, Luizinho Lopes também relata que tentou gerir o desgaste da equipe considerando um jogo de ida da final no sábado, 1º. O pendurado João Pedro foi substituído, assim como Toty, que vem sentindo dores, e Alex Ruan, único lateral-esquerdo de ofício disponível no momento.

“Quando fomos para o vestiário, digamos que nós já estávamos com um 3 a 0. E eu não queria passar uma mensagem de que estava tudo resolvido. Mas entendi, junto com a comissão, que dava para a gente começar a controlar e pensar na sequência, haja vista que a final é daqui a três dias. (…) Tivemos um cuidado com o João Pedro [pendurado] e com o Toty, que vem sofrendo algumas dores na região do púbis.”

“Quando nós tomamos o gol, eu entendi, na volta, que não dava mais para a gente controlar o jogo colocando em prática nosso modelo, nossa ideia de bola no chão, montar um 2-3-5, dar amplitude com os dois laterais. Era um jogo mais de força, imposição física, por isso da entrada do Olávio logo, do Iran logo. Também consegui preservar o Alex [Ruan], haja vista que o Airton ainda está num processo de recuperação.”


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