Luizinho Lopes destaca melhora no segundo tempo contra o Marcílio Dias
Técnico do Brusque celebra nova classificação às semifinais e afirma que camisa do clube tem ganhado peso
Após mais uma classificação obtida nos pênaltis, desta vez às semifinais do Catarinense, o técnico Luizinho Lopes destaca o crescimento do Brusque na partida diante do Marcílio Dias. A equipe dominou o segundo tempo, teve ótimas chances de abrir o placar, mas decidiu nas penalidades, com boas cobranças e jogadores certos do que fariam.
“Num confronto de quatro tempos, fomos melhores em três, então acho que merecemos esta classificação”, comenta.
O treinador explica que as substituições foram feitas priorizando a melhoria na condição física da equipe em campo. “Acho que fomos uma equipe muito impositiva no segundo tempo. Uma boa resposta física nas trocas também. Jogadores entraram realmente para resolver num dia em que [o time] não estava passando tanta convicção no primeiro tempo.”
“Foram dois tempos distintos. Não que tenhamos feito um primeiro tempo muito ruim, mas estivemos mais desequilibrados. O Marcílio conseguiu abaixar as nossas linhas e se impor alguns momentos, empurrar a gente para trás. Depois percebi que não estávamos conseguindo fazer uma pressão na primeira fase de construção deles, iniciamos num 4-5-1, variando num 4-1-4-1.”
“Faltando uns 10 minutos [para o fim do primeiro tempo], colocamos o Jhemerson ali junto com o Olávio num 4-4-2, para ver se fazíamos uma pressão mais alta. Começamos a equilibrar mais o jogo.”
É o quinto ano consecutivo em que o Brusque chega às semifinais do Catarinense. E, para o treinador, é seu quinto clássico com o Marcílio Dias. Em 2023, venceu a Recopa Catarinense e empatou sem gols em Itajaí; Em 2024, goleou por 4 a 1 na primeira fase e obteve dois empates nas quartas de final, com o triunfo sendo obtido nos pênaltis.
“É um lugar que traz boas lembranças para a gente. Este é o quinto clássico contra o Marcílio, ganhamos dois e empatamos três. Aproveitar, porque não se ganha sempre, mas estamos numa sequência boa.
“O torcedor gosta, fica feliz. A cidade e os bastidores se alegram com isso. Para a gente foi mais um jogo, mas um jogo muito importante porque nós conseguimos colocar o Brusque mais uma vez entre os quatro de um campeonato extremamente difícil”, comenta, afirmando ainda que o Catarinense está “entre os três ou quatro regionais mais difíceis do Brasil.
O treinador espera duelos equilibrados na semifinal com o Avaí e afirma que a camisa do Brusque vem ganhando peso e relevância com as conquistas recentes e as boas campanhas. Contudo, também aproveitou para cobrar a melhoria na questão estrutural do clube, que teve progressos modestos desde os anos em que passar da segunda fase do Brasileiro Série D era um grande objetivo.
“A gente aguarda a evolução com as questões estruturais. Sabemos, a diretoria sabe que tá mais do que na hora de aproveitar este momento de uma camisa que tá ganhando peso em todas as competições que participa para estruturar o clube, para o Brusque continuar nessa crescente, não só no nível regional como no nível nacional.”
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