Luizinho Lopes exalta força do elenco para segurar vantagem contra o Amazonas
Treinador comenta sobre falta de ritmo após mais de três semanas sem jogar e explica postura no segundo tempo
O técnico Luizinho Lopes elogiou sua equipe, o Brusque, por conseguir sustentar a vitória por 1 a 0 sobre o Amazonas, na noite desta quarta-feira, 3, no Augusto Bauer, mesmo com um jogador a menos desde o início da segunda etapa. Guilherme Queiróz foi expulso pouco antes dos 10 minutos, e o adversário passou a dominar a posse de bola.
“Não é fácil você sustentar um placar por quase 40 minutos com um a menos. É a segunda vez que a nossa equipe joga praticamente um tempo todo com um a menos [a primeira foi contra o Concórdia, na ida das quartas de final do Catarinense], não sofre tanto. Obviamente, com cruzamentos na área, mas a gente preencheu bem a área, estava bem protegida”, comentou na coletiva pós-jogo.
“Paramos por cinco dias, treinamos por quase 20 dias. Não conseguimos alguns bons amistosos (…). Acho que deu uma “desritmada”, acho que não iniciamos no ritmo em que vínhamos jogando no Catarinense. Mas também tivemos bons momentos.”
Luizinho Lopes também destacou a vitória obtida mesmo com desfalques e jogadores que estão voltando de lesão, como Olávio e Luizinho.
“No final das contas, esta mensagem de superação. Alguns jogadores voltando de uma pausa longa. O Olávio a gente precisou parar por quase 20 dias, o Olávio treinou três dias, hoje, se não tivesse algo contrário, eu teria colocado ele por bem menos tempo. Ele teve esse tempo parado porque tinha uma lesão no ombro, treinou muito pouco. O Luizinho está voltando depois de quase três meses, precisou entrar ali para puxar contra-ataque. Temos jogadores importantíssimos fora. Uma vitória de grupo, de elenco, e quando precisou se sacrificar um pouco mais para sustentar o resultado, se sustentou.”
Após a expulsão de Guilherme Queiróz, o treinador esperou alguns minutos para fazer suas primeiras mudanças, e quando as fez, não colocou jogadores defensivos. Ele explica que o Amazonas não estava chegando à frente com uma quantidade maior de jogadores do que a que o Brusque tinha na defesa.
“Esperei uns quatro, cinco minutos, para ver como eles iam se comportar. Coloquei o Lucas [Poletto] para fazer um falso nove, ele já jogou de falso nove. Abri o DG [Diego Mathias] pela direita, o Everton [Bala] pela esquerda, eles jogam ali também, ficaram o Jhemerson e o Rodolfo por dentro.”
“Primeiro fui perceber a leitura deles, ver se eles iam dar profundidade com muita gente. A gente continuou com superioridade dentro do nosso campo. Como eles não estavam com superioridade no nosso campo, com muita gente para construir (…) só sobraria os lados para eles cruzarem, eu optei por jogadores rápidos pelos lados do campo. Não desestruturar os dois volantes de dentro, deixar sempre jogadores para a saída pelos lados, e tinha um 9, o Olávio”, completa.