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Luizinho Lopes explica discussão com Jhemerson na partida contra o Paysandu: “cobrança de jogo”

Técnico do Brusque exigia que o meia, lesionado, tivesse aguentado um pouco mais em campo

Luizinho Lopes explica discussão com Jhemerson na partida contra o Paysandu: “cobrança de jogo”

Técnico do Brusque exigia que o meia, lesionado, tivesse aguentado um pouco mais em campo

Na coletiva de imprensa desta quinta-feira, 6, o técnico Luizinho Lopes explicou a discussão que teve com Jhemerson na partida contra o Paysandu no sábado, 1º. O meia havia sofrido uma lesão no tornozelo, mas o treinador, querendo ganhar tempo para pensar em uma estratégia, pedia para que ele permanecesse na partida por um período maior. O jogo, disputado na Curuzu, em Belém, foi vencido pelo quadricolor por 2 a 0.

“O Jhemerson é um menino extremamente disciplinado, é alto nível neste sentido. A cobrança ali é no sentido de tirar o máximo. O Jhemerson tomou uma pancada e a gente precisa de todo mundo dentro de campo, dele também, para tentar se superar, ver se consegue um pouco mais. Mas é um ser humano, está sentindo dor, então não teve problema nenhum”, relata.

Jhemerson havia sofrido uma entrada forte do volante Nenê Bonilha, aos 21 minutos do primeiro tempo. Ele foi atendido, tentou seguir no jogo, mas não durou mais que três minutos. Caiu no gramado e foi substituído por Airton aos 26 minutos. Luizinho contou também que a arbitragem, atenta à discussão no banco de reservas, aplicou o cartão amarelo ao técnico do Brusque.

Falando sobre como estas discussões podem ocorrer nas partidas, O técnico quadricolor ainda citou o exemplo de outro caso em que jogador e técnico entraram em confronto. O meio-campista Kevin de Bruyne, do Manchester City, mandou o treinador Pep Guardiola calar a bola durante o jogo de volta da semifinal da Champions League: 4 a 0 sobre o Real Madrid, no Etihad Stadium. Guardiola pedia para o belga acelerar os passes.

“Cobrança de jogo, o tempo todo. Eu até gosto quando [os jogadores] reagem. Quando reagem a uma cobrança é sinal de que o sangue está correndo nas veias. Prefiro que reajam em vez de não demonstrarem nenhuma sensação de reação. O que se passa na cancha, fica na cancha.”

“A gente está ali para ganhar, para tirar o máximo de cada um, tirar o máximo de mim. A imprensa cobra, a diretoria cobra, a imprensa cobra, a torcida cobra. E aí, eu cobro também, muito dos meus atletas. E não tem problema também, se eles, obviamente, dentro de um limite, se posicionarem. Que eles falem o que eles pensam, não tem problema nenhum”, completa.


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