Luizinho Lopes explica parte tática do Brusque no empate contra o Camboriú e critica arbitragem

Treinador reclama de pênalti não marcado do segundo tempo e indica quesitos a melhorar em sua equipe

Luizinho Lopes explica parte tática do Brusque no empate contra o Camboriú e critica arbitragem

Treinador reclama de pênalti não marcado do segundo tempo e indica quesitos a melhorar em sua equipe

Na coletiva de imprensa após o empate em 1 a 1 entre Brusque e Camboriú, o técnico quadricolor, Luizinho Lopes, lamentou o gol sofrido nos momentos finais do primeiro tempo, explicou sua estratégia para a partida e criticou a arbitragem de Braulio da Silva Machado por não marcar um pênalti nos últimos instantes. Lucas Poletto teve o chute travado, a bola bateu no braço esquerdo de Tom, dentro da área, e o jogo seguiu.

Assista à coletiva e leia destaques

Tática e tentativas de segundo gol

“Nós fizemos o gol no momento em que realmente nos encontramos na partida. A gente fixou bem um 3-2-5. Iniciamos com uma saída de quatro (…) Fiz superioridade numérica com os dois zagueiros, mas, em contrapartida, não estávamos levando nossos cinco à linha de cinco deles. Depois fizemos um 3-2-5, subimos bastante o Alex [Ruan] e o Danilo [Belão], flutuavam o Cléo e o Everton [Bala] por dentro, e o Olávio. O Jhemerson baixava para flutuar, ora com o João [Pedro], ora com o Rodolfo [Potiguar].”

“Assumi a responsabilidade ali no vestiário. Quando a gente se propõe a propor jogo, você também dá as costas, também dá espaço ao adversário. Em alguns momentos, quando você perde a bola, você não está tão compactado, está um pouco espaçado. Ainda preciso ver com calma como foi o gol deles.”

“Depois do gol, poderia muito bem mandar o time recuar, estava acabando o primeiro tempo. Não deu tempo nem de fazer isso para ficar um pouquinho mais seguro para terminar o primeiro tempo. O gol foi muito rápido. Acredito que se não tivéssemos tomado aquele gol, naturalmente iríamos deslanchar na partida. O adversário ia tentar se expor mais, porque está brigando para não cair.”

“Da minha parte é trabalhar muito a reação pós-perda para não dar contra-ataque ao adversário, já que a gente propõe [o jogo] dentro de casa. Outra situação é a gente trabalhar mais o preeenchimento de área, mais chutes de média e longa distância. A gente até finalizou de média e longa distância. Do meio para o final do jogo, colocamos muita gente lá na frente, tentamos de tudo, terminamos com 2 camisas 9 dentro da área.”

Adversário

“Nas últimas três partidas dentro de casa, isto ficou muito claro. As equipes vieram bem fechadas mesmo, em bloco baixo. Mas a gente dá profundidade com muita gente. Hoje o adversário começou com uma linha de cinco, algumas vezes de seis. No final tinha linha de sete, oito, nove, às vezes.”

“O adversário veio com a proposta dele e deu certo. Não perdeu o jogo. Às vezes você joga para defender, às vezes para atacar. No caso, eles vieram para se defender e conseguiram não perder o jogo. Não quero desmerecer a estratégia do adversário, faz parte do futebol.”

Arbitragem

“Em casa, não sei se falta um pouquinho de sorte ou competência da arbitragem. Vamos falar de competência. Faltou competência da arbitragem. Um árbitro de Libertadores não marcar um pênalti desse… Nós faríamos o gol ali, acabou o jogo, saía com a conotação de que a gente amassou o adversário o tempo todo.”


– Assista agora:
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