Luizinho Lopes sonha com Augusto Bauer lotado para a final da Série C e faz apelo à torcida
Brusque enfrenta o Amazonas às 17h deste domingo
O técnico Luizinho Lopes considera a final da Série C, que começa às 17h deste domingo, 22, o maior jogo da história do Brusque. Diante do Amazonas, no estádio Augusto Bauer, o treinador espera estádio lotado e clima de muito apoio ao quadricolor. Ele cita como exemplo a final do Catarinense, em 8 de abril, quando sua equipe foi vice-campeã contra o Criciúma, com 4.987 torcedores presentes no Gigantinho.
“Esperamos exatamente a mesma festa do estadual [final contra o Criciúma]. Foi linda a festa. Só espero que a torcida fique bastante tempo, sinal de que estaremos comemorando o título. Estou imaginando, sonhando com aquele mesmo cenário. Nosso estádio é pequeno, é simples, mas se colocarmos 5 mil pessoas ali dentro, dá muita intensidade. Traz muito calor humano, muita energia”, comenta Luizinho.
O treinador não admite outra possibilidade que não seja do Augusto Bauer lotado. “Espero um clima extremamente hostil [ao Amazonas], não pode ser diferente. Não tem desculpa, é um estádio apertadinho, não tem como a gente não colocar 5 mil pessoas ali. É o maior jogo da história da cidade, final do Campeonato Brasileiro Série C. Se todo mundo gosta de futebol, não é possível que não tenha 5 mil pessoas apaixonadas por futebol para ver o maior jogo da história do Brusque e da cidade de Brusque dentro de Brusque.”
Apesar das expectativas, ainda há ingressos disponíveis. As bilheterias do Augusto Bauer abrem às 9h deste domingo, 22. Também é possível comprar pelo site Ingresso Nacional nos setores geral e visitante.
Na coletiva de imprensa desta sexta-feira, 20, Luizinho Lopes também lembrou do esforço de sua equipe apesar dos atrasos de salários, que foram quitados no início do mês. Ele relata que a questão nunca trouxe reflexos aos treinamentos e às partidas.
“Tivemos alguns problemas muito difíceis de gerir, mas nunca levamos para dentro do treino e para dentro dos jogos. Isto me causou muita ansiedade, muita preocupação, muitas noites mal dormidas preocupado com treinos seguidos, jogos seguidos, principalmente no período de escassez que passamos em relação à saúde financeira do clube. Mas a gente conseguiu equilibrar muito bem isto, nunca colocamos para dentro do campo.”
Assista à coletiva na íntegra e leia outros destaques:
Hipótese de pênaltis
“Não podemos ter o peso na consciência de não ter feito tudo que tínhamos ter feito. Temos que ir para campo seguros de tudo. Inclusive, se nós tivermos muitas penalidades. O jogo tem três resultados possíveis. Pode dar empate, e a gente tem que estar preparado para as penalidades. Tem que estar treinado, preparado.”
Adversário
“O Amazonas chega muito forte, vem numa sequência muito boa, de quatro vitórias e um empate. Tem dois atacantes rápidos, fortes. Não são leves, mas são rápidos, jogadores de força que jogam flutuando em cima da linha de quatro o tempo todo. Nós temos que estar com a equipe sempre muito bem compactada. Em relação aos contra-ataques, é atacar marcando forte, com uma reação pós-perda muito forte. Trabalhar também as faltas táticas, porque é uma ação que, realmente, incomoda bastante o adversário.”
“Não acredito que ele [Luizinho Vieira, técnico do Amazonas] venha aqui só para se defender. Se ele se defender, é porque a gente vai conseguir baixar o time deles. É um jogo de tentativa de imposição. É claro que vamos tentar nos impor desde o início, tentar baixar o time deles para buscar o gol a cada momento. Quando nós não conseguirmos é porque eles serão mais eficientes nestes momentos. Porque tenho certeza de que ele vem para um jogo franco, de ‘quem pode mais, chora menos’.”
Assista agora mesmo!
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