Luizinho Lopes volta a criticar arbitragem do Catarinense e pede punições
Em coletiva de imprensa, treinador elenca erros contra o Brusque no empate diante do Camboriú
Em coletiva de imprensa, treinador elenca erros contra o Brusque no empate diante do Camboriú
O técnico Luizinho Lopes voltou a criticar a arbitragem do Campeonato Catarinense na coletiva de imprensa desta quarta-feira, 1º. Citando nominalmente o árbitro Braulio da Silva Machado e o assistente José Roberto Larroyd, que atuaram em Brusque 1×1 Camboriú, o treinador elenca o que considera erros graves, pede punições a ambos e lamenta o nível da arbitragem do estado.
Motivo principal da convocação da coletiva, a atuação da arbitragem já havia sido citada logo após o jogo, com foco num pênalti não marcado nos acréscimos. Guilherme Queiróz teve um chute travado aos 48 minutos. A bola bateu no braço aberto do zagueiro Tom. “A bola desvia no pé do outro zagueiro, sobe, o zagueiro está com os braços escancarados, na frente do gol. (…) e a bola ia em direção ao gol, se ia entrar, não sei.”
Além do pênalti, o técnico do Brusque reclama de impedimento no gol do Camboriú, no momento do passe de Milton Júnior para Franklin. “O assistente José Roberto Larroyd está super mal posicionado, a uns cinco metros da jogada. Ou seja, uma arbitragem desatenta, sem estar concentrada. (…) Foi uma arbitragem, tecnicamente, péssima.”
Luizinho Lopes ainda reivindica um pênalti não marcado em um cabeceio de Wallace. “Teve um escanteio batido pelo Cléo [Silva] que o Wallace cabeceou e a bola foi direto na mão. O jogador estava com o braço afastado do corpo. (…) Acredito nele [Wallace], acredito muito mais do que no árbitro, que não conheço, e como errou drasticamente na partida, vou acreditar no meu jogador. (…) Se tivesse VAR, era pênalti, temos as imagens.”
Luizinho Lopes afirma que, na reclamação, não questiona o caráter do árbitro e do assistente. “Não estou querendo aqui dizer que o árbitro agiu de má-fé. Não é isso. Estou falando das questões técnicas, dos acontecimentos do jogo.”
Ele pede punições e compara as consequências de erros da arbitragem com consequências de erros de quem atua nas equipes. “Nós, quando erramos, somos bastante cobrados no futebol. Nós treinadores, nós jogadores. (…) E o árbitro pode interferir diretamente na partida com o erro dele, e muitas vezes a gente paga um preço alto.”
“Nós, treinadores, muitas vezes perdemos o trabalho. A gente perde a oportunidade de seguir trabalhando, recebendo o pão de cada dia. O árbitro não. Muitas vezes ele sequer é punido. Deveria ser, pelo menos, punido, perder a oportunidade de arbitrar por alguns dias. Infelizmente, a arbitragem não é profissional, e aí limita este tipo de tomada de decisão.”
– Assista agora:
História do Santuário de Azambuja, em Brusque, está retratada em seus vitrais