Mãe e padrasto que mataram menina de 3 anos em Indaial são denunciados pelo MP-SC
Na denúncia o Ministério Público de Santa Catarina pede que os réus enfrentem o Tribunal do Júri
Mãe e padrasto que mataram menina de 3 anos em Indaial são denunciados pelo MP-SC
Na denúncia o Ministério Público de Santa Catarina pede que os réus enfrentem o Tribunal do Júri
- 11/04/2024
- 15:44
O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) ofereceu à Justiça uma denúncia contra Daniela Sehnen Blum e Marcelo Luciano Gomes, mãe e padrasto que mataram a menina Isabelly de Freitas, de apenas 3 anos, em Indaial, no mês de março.
Os dois foram denunciados pelo suposto crime de homicídio, qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, com agravante de o crime ter sido cometido contra menor de 14 anos (Lei Henry Borel), e ainda por ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.
A 2ª Promotoria de Justiça pediu na denúncia que os réus sejam julgados pelo Conselho de Sentença. A denúncia foi oferecida em 8 de abril.
O crime e o laudo pericial
Segundo a ação penal, o crime aconteceu por volta das 11h do dia 4 de março, no endereço onde a família morava, no bairro Rio Morto, em Indaial.
Segundo o que apontou a investigação, o casal teria reagido de forma violenta ao fato de a menina, de apenas três anos de idade, não querer comer e ter indicado que iria chorar. A mãe e o padrasto teriam agredido Isabelly com golpes por todo o corpo.
Segundo o laudo, a maior parte dos golpes foi na região da cabeça, o que provocou a morte da criança por traumatismo cranioencefálico.
Ainda segundo a denúncia do MP-SC oferecida à Justiça, depois da morte da menina, o casal teria colocado o corpo de Isabelly em uma mala e levado até uma área de mata fechada no bairro João Paulo II, também em Indaial, onde a teriam enterrado em uma cova rasa.
No mesmo dia do crime, o casal teria comunicado uma falsa ocorrência à Polícia Militar. A prisão temporária do casal foi decretada no dia 6 de março, a pedido do MP-SC, que também requereu medida protetiva para o irmão da vítima.
Em 3 de abril, houve a conversão da prisão para preventiva. Agora, o MP-SC pede que os réus enfrentem o Tribunal do Júri.
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