Seis vinícolas para visitar em Mendoza, na Argentina
Aos poucos as coisas vão se ajeitando, a pandemia está começando a ser controlada, as vacinas estão sendo tomadas, as fronteiras estão abrindo. Com isso, as viagens começaram a ser planejadas além do Quintal de Casa e do nosso país – que tem muitas belezas e muitos lugares para conhecer. Hoje, vamos cruzar uma fronteira com nosso país vizinho e tão visitado por nós brasileiros, a Argentina. Buenos Aires é uma das cidades mais queridas por nós, mas não é dela que vou falar hoje. Revendo minhas viagens e pensando no que escrever, percebi que só dei as dicas aqui para vocês sobre a cidade de Mendoza, porém não falei sobre as vinícolas que visitei, então vamos lá. Um brinde as novas viagens que virão!
Mendoza é uma das maiores regiões vinícolas do mundo. Com mais de 1,2 mil vinhas espalhadas ao longo das três principais regiões produtoras – Luján de Cuyo, Valle de Uco e Maipú.
A região fica a sudeste da cidade de Mendoza, tem aproximadamente 20 vinícolas.
El Enemigo: a bodega é um projeto pessoal de Alejandro Vigil, enólogo-chefe da Catena Zapata, e de Adriana Catena, filha de Nicolas Catena. Se você já ouviu falar desses nomes sabe que os vinhos daqui serão da mais alta qualidade.
Essa ampla variedade de topografia e microclimas ajudam o vinho a alcançar o melhor de cada varietal. A degustação é feita ao decorrer do tour, e pudemos provar um novo rótulo durante o passeio, feito com a uva Bonarda. Aprovadíssimo.
Finca DeCero: Casarão estilo espanhol, a propriedade tem belos jardins com vista para as montanhas, de onde se pode apreciar o Cordón del Plata e o vulcão Tupungato.
Ao final do tour relaxar com a linda vista e bons vinhos para a degustação.
Belasco de Baquedano: Oferece um atrativo que nenhuma outra tem: a única sala de aromas da América Latina! São 46 aromas dispostos em cápsulas especiais, que permitem ao visitante jogo de adivinhação.
A experiência é muito bacana, alguns são muitos fáceis de acertar, já outros só lendo na plaquinha mesmo. Não fizemos tour, tentamos adivinhar os aromas e depois a degustação foi junto com o almoço.
Salentein: o tour começa com um passeio pelo jardim, onde vamos contemplando, até chegar ao edifício principal da vinícola. O ponto auge da visita – além da degustação claro – é a La Cava.
A sala de envelhecimento que está a 8 metros de profundidade e contém mais de 5 mil barricas de carvalho e um piano ao centro, isso mesmo, por ali muitas vezes acontece concertos, incrível né?
Casa Petrini: ainda jovem e de pequena produção, porém a qualidade dos vinhos já é reconhecida.
Depois do rápido tour fomos recepcionados no restaurante do local, ali também tem um hotel super charmoso, logo atrás do lago. Há tres vinhos para a degustação, achei eles mais leves, suaves, bom para quem está começando a apreciar.
Salentein: almoço harmonizado de quatro passos, alta gastronomia e vinhos com vista espetacular das parreiras.
Casa Petrini: jantar ao pôr do sol, pedimos à la carte e claro, um vinho da vinícola para acompanhar.
Dica: aprecie o pôr do sol no terraço.