Conheça as belezas do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul
Eu particularmente gosto de ir nessa época do ano pois, as parreiras estão carregadas de uvas o que para mim torna os vinhedos mais bonito. Mas é claro que no inverno também tem seu charme, e o vinho fica muito mais gostoso de ser degustado né.
Vi na internet um novo hotel que inaugurou início desse ano e chamou minha atenção pois, os quartos são dentro de enormes barricas que foram utilizadas na fabricação de vinhos, acho que numa próxima visita quero me hospedar nesse, fica a dica, Pipas Terroir.
Jantar em Homenagem a Vindima, foi sensacional. Uma sequência de quatro pratos harmonizados com vinhos da região.
Destaque foi o bacalhau servido com polenta, surpreendente.
Osteria della Colombina, que lugar delicioso para almoçar, foi muito agradável, nos sentamos na parte do jardim e tivemos uma deliciosa experiência. Eu gosto disso, de fazer da refeição um momento não somente para comer e, sim também de lazer, comer sem pressa, rir,conversar, e claro que acompanhado de vinhos do vale.
Aqui dividimos a mesa com amigos que tínhamos acabado de fazer na degustação da manhã, o vinho tem esse poder né, de criar novos amigos em apena alguns goles, adoro.
Tabacaria Benvenuto: Delícia de almoço com massa caseira em Garibaldi, fomos almoçar depois da degustação.
Devorata Trufas Artesanais: Eu que não sou muito e doces recomendo essa loja, trufas caseiras e mais que deliciosas.
Itallinni Biscotteria: Variedade em sabores de biscoito, trouxe para casa alguns saquinho, o de alecrim foi um dos meus favoritos.
Casa Valduga, a história da vinícola começou em 1875, coleciona mais de 300 prêmios em concursos nacionais e internacionais, e é prestigiada em países como França, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e Argentina. O lugar é lindo, está até no livro 1000 lugares para conhecer antes de morrer – eu que tenho o livro já dei um ok. Porém também achei um pouco pega turista como a Miolo. Ficamos segurando uma taca de vidro todo o tour, e ao final a degustação foi em pé em uma sala quente e sem muita explicação.
Marco Luigi, vinícola boutique, todas as garrafas são numeradas e a produção é inferior a 15.000 unidades em cada variedade. Hoje o neto do fundador e seu filho que são os responsáveis pelo cultivo, colheita e claro a “receita”dos vinhos.
Já são mais de 130 anos de história e amor por essa bebida passando de geração para geração.
Garibaldi, apesar de parecer pega turista eu amei esse passeio, pode ir sem medo de errar. Fizemos uma degustação as cegas dentro de uma barrica de vinho. Estávamos sempre vendados e a sommelier nos fazia perguntas nos instigando a descobrir os aromas e gostos da bebida dos deuses.
Demos boas risadas, com certeza deu para aprender muito e desmitificar alguns pré-conceitos.
Bettu, sensacional, acredito que foi a degustação mais diferente que eu já experimentei. O Sr Vilmar que é o dono da vinícola que nos mostrou um pouco dos seu vinhedo e depois nos contou inúmeras histórias sobre sua vida e claro sobre sua paixão, vinhos.
Foram 10 rótulos em mais ou menos duas horas e meia de degustação e, em cada gole uma surpresa nos sabores, se essa fosse as cegas eu não tinha acertado nada, até o chute seria longe. A curiosidade aqui é que é nessa vinícola que tem se produz – e vende aos que podem comprar – o vinho mais caro do Brasil, cerca de R$ 5 mil a garrafa.
A vindima, que é a colheita das uvas, acontece somente em um período do ano, geralmente de fevereiro a meados de março na região do Vale dos Vinhedos.
Primeiros fomos aos parrerais colher as uvas ao som do sanfoneiro cantarolando músicas italianas, depois uma pausa para um piquenique com polenta frita, pães, bolos, embutidos e, claro vinho!
Ao final a famosa pisa nas uvas com muita alegria e música. É um passeio para turista, claro, e eu adorei e super recomendo, foi divertidíssimo.