Trilhas no Quintal de Casa
Ainda falando sobre a busca da natureza que foi despertada pela pandemia, aqui na nossa região somos privilegiados por ter tantos lugares lindos… Vou listar três dentre inúmeras trilhas que temos no nosso Quintal de Casa e que já fiz e recomendo:
O nível de dificuldade da trilha é médio e dura cerca de 2h30 sem o 4×4. Não há sinalização durante o percurso, por isso, vale a pena ir com alguém que já conheça o caminho. A ASSEPAVI (Associação de Ecoturismo, Preservação e Aventura do Vale do Itajaí) oferece serviços de guias que possuem amplo conhecimento do local e auxiliam em pontos críticos, com as devidas orientações e colocação de cordas, por exemplo.
O lugar é encantador, com mata densa e natureza exuberante. Apesar de a água ser bem gelada, é recompensador se deparar com a lagoa azul ao final da trilha, e se tiver coragem, dar um mergulho para repor as energias.
Ao longo do percurso, é possível encontrar várias mensagens de motivação e vale observar que o cume com várias rochas não é o final da trilha. Quando parece que acabou, ainda há mais um pouco para subir e garantir uma visão 360 graus, de onde é possível contemplar as cidades de Navegantes, Itajaí, Balneário Camboriú e Camboriú em meio ao mar e as montanhas. Vale a pena madrugar para assistir ao nascer do sol lá de cima. A vista é maravilhosa!
Uma curiosidade é que o Pico da Teta ganhou esse nome, pois quando avistado de longe, seu formato lembra o seio de uma mulher. A subida não é recomendada após dias de muita chuva, porque a trilha fica bastante escorregadia.
A trilha possui nível de dificuldade médio, com subidas íngremes e mata densa. Ao longo do caminho, é possível contemplar inúmeras belezas naturais, entre elas, pássaros como tucanos e saíra-sete-cores. A chegada ao cume reserva uma lindíssima vista de parte do litoral catarinense, sendo possível avistar as cidades de Penha, Navegantes, Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Bombinhas, Tijucas e Florianópolis. É possível ainda, escalar a enorme pedra, com a ajuda de uma corrente e desbravar o ‘pico da pedra’.
Uma curiosidade, é que o local foi usado como base militar durante a Segunda Guerra Mundial.
Outra observação importante, é que na descida da trilha, vale muito a pena saborear um pastel com caldo de cana no Sítio Brilho Verde. Os proprietários do lugar também servem um café colonial para quem solicitar com antecedência.
- Leve água e lanches leves;
- Leve repelente, protetor solar e boné;
- Leve celular com GPS para ajudar na localização e câmera para bater muitas fotos;
- Vá de tênis ou bota apropriada para trilha;
- Não esqueça sua sacola de lixo e não deixe lixo pelo caminho;
- Vá sempre na companhia de mais pessoas;
- Comece a trilha cedo para aproveitar com calma e retornar antes de escurecer.