Maioria dos deputados de Santa Catarina deve votar a favor da PEC do voto impresso
Maioria dos deputados de Santa Catarina deve votar a favor da PEC do voto impresso
- Por Página 3
- 10/08/2021
- 13:29
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Por Jotaan Silva
Será votada nesta terça-feira, 10, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a PEC do voto impresso, proposto pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) e uma das grandes bandeiras do presidente Jair Bolsonaro nos últimos meses.
Apesar das urnas eletrônicas serem consideradas seguras e auditáveis, a proposta aponta que os votos em eleições, plebiscitos e referendos deverão ter obrigatoriamente a expedição de cédulas físicas.
Durante os últimos dias, grande parte dos parlamentares em todo Brasil expuseram suas opiniões referentes ao projeto. E de acordo com as manifestações feitas, ao menos 11 dos 16 representantes catarinenses devem votar a favor da inclusão do papel nas eleições em 2022.
A região do Vale do Itajaí tem apenas um deputado federal, que é Gilson Marques (Novo). Ele não escondeu o seu posicionamento e é um dos parlamentares que irá votar favorável a proposta.
Os outros catarinenses que devem seguir a mesma linha são: Caroline de Toni (PSL), Daniel Freitas (PSL), Coronel Armando (PSL), Fábio Schiochet (PSL), Angela Amin (PP), Helio Costa (Republicanos), Rodrigo Coelho (PSB), Darci de Matos (PSD), Celso Maldaner (MDB) e Rogério Peninha (MDB).
Cabe destacar que os últimos quatro nomes citados acima devem votar de forma diferente do que o partido orientou. As bancadas do PSB, do PSD e do MDB foram claras ao se demonstrarem contrários a proposta.
Contrários
Dos parlamentares restantes, as deputadas Carmen Zanotto (Cidadania) e Geovânia de Sá (PSDB), e os deputados Ricardo Guidi (PSD) e Carlos Chiodini (MDB) ainda não se pronunciaram. O único que defendeu publicamente o voto contrário foi Pedro Uczai (PT).
A votação deve iniciar por volta das 15 horas e terá um uma situação diferente do lado de fora. Um desfile militar com tanques irá percorrer nos arredores do planalto, com a participação do presidente Jair Bolsonaro.
O gesto vem sendo considerado uma forma de pressão ao Congresso, travestida de evento da Marinha.
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