X
X

Buscar

Mais de 1 milhão de peças são comercializadas na Pronegócio

Nesta edição, evento realizado pela Ampebr atraiu compradores do Peru

A 12ª edição da Pronegócio de Alto Verão encerrou na sexta-feira, 28, com 1,060 milhão de peças comercializadas. O evento organizado pela Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque (Ampebr) tem como objetivo fomentar a produção da cadeia têxtil na região.

“Não estamos buscando recordes, mas soluções para que as empresas sigam com a sua produção normal, mesmo neste período de crise, garantindo o emprego das pessoas”, diz o presidente da Ampebr, Luiz Carlos Rosin.

De acordo com ele, esta edição da Pronegócio Alto Verão fechou com 27% a mais de peças vendidas, em comparação com a edição anterior, realizada no ano passado. “Este é um número bastante expressivo que se deve ao trabalho de toda a diretoria da associação”.

Rosin avalia ainda que o momento econômico do país pode beneficiar as pequenas e médias empresas. “As pessoas estão deixando de comprar carro, casa, mas continuam comprando roupa, e isso faz a economia da confecção se fortalecer e a região passa a ter estabilidade”.

O presidente da entidade também destaca a inauguração do novo hotel de Brusque, que tem contribuído para a logística do evento. “Com o novo hotel não precisamos mais hospedar os clientes nas cidades vizinhas, o que nos dá um ganho de logística enorme. Eles têm mais tempo para avaliar os produtos e, consequentemente, acabam comprando mais”, diz.

O evento encerrou na sexta-feira, mas a diretoria já se prepara para a próxima rodada que acontece de 3 a 6 de novembro, com o preview da coleção de inverno 2016.
Clientes internacionais

Além de receber compradores de todas as regiões do país, esta edição da Pronegócio recebeu duas compradoras do Peru. Mãe e filha, Karina Janet Vásquez de Ávila e Karen Vásquez vieram pela primeira vez ao Brasil para a rodada de negócios.

Elas conheceram o evento devido ao contato com Rosin no mês de julho, durante a realização do 1º Fórum Internacional de Clusters Sul-Americanos do Equador, Colômbia, Brasil e Peru, da qual ele participou representando Santa Catarina.

“O Rosin falou sobre a Pronegócio durante o evento e nós decidimos conhecer”, diz Karen.
Ela e a mãe trabalham com confecção na cidade de Chiclayo, na província de Lambayeque, região noroeste do Peru e decidiram renovar a coleção de suas lojas com a produção brasileira. “Compramos cerca de 400 peças. Agora, vamos levar ao Peru e, conforme for a aceitação de nossos clientes, com certeza voltaremos para as próximas rodadas”, afirma Karina.
Vendas acima da expectativa

A empresária Josiane Cardoso, da marca brusquense A Gata Comeu comemora a sua participação nesta rodada de negócios. “Apesar da crise, foi uma das melhores rodadas que já participamos. A expectativa nem era para tanto. Vendemos cerca de 12 mil peças”, diz.
Segundo ela, a marca foi criada especialmente para participar da Pronegócio. “Montei a empresa direcionando para as rodadas. Temos a loja em Brusque, mas não temos representante. Todos os contatos que fazemos é aqui. É através da Pronegócio que levamos nossa marca para o país todo”.