Mais de 1,6 mil famílias estão na fila dos programas de habitação em Brusque

Apesar da demanda, empreendimentos ainda estão longe de sair do papel

Mais de 1,6 mil famílias estão na fila dos programas de habitação em Brusque

Apesar da demanda, empreendimentos ainda estão longe de sair do papel

Brusque tem 1,65 mil famílias no Cadastro Habitacional, que reúne interessados em participar de programas de habitação, principalmente o Minha Casa, Minha Vida do governo federal. A informação foi enviada pela prefeitura à Câmara de Vereadores em resposta a um pedido de informação da vereadora Elizabete Eccel, a Bete (PT).

Apesar do alto número de interessados, não há previsão de início de construção de novos empreendimentos. No momento, o setor de Habitação da prefeitura está em fase de elaboração de projetos habitacionais, em parceria com a Caixa Econômica Federal, para construção de mais imóveis no município através do Programa MCMV para famílias da faixa 1.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, Volnei Montibeller, o município possui diversos imóveis com potencial e em fase de análise de viabilidade para construção de unidades habitacionais, inicialmente, com mais de 500 unidades a serem construídas em bairros como Thomaz Coelho, Poço Fundo e Limeira.

“Estamos fazendo o planejamento para saber onde vamos fazer a execução. Por isso a realização de um estudo de viabilidade dos terrenos, para saber também da licitude das empresas interessadas e não ter problemas no futuro”.

A atual gestão demonstra forte interesse em parcerias com a iniciativa privada e iniciou conversas com empresas nas últimas semanas.

“Empresas interessadas são convidadas a buscar o poder público para formalizar parcerias, a exemplo de outras que já estão colaborando ativamente. Iniciamos conversas. O governo federal que vai disponibilizar os valores em parcerias com essas empresas, que depois vão administrar”.

Retomada do Minha Casa, Minha Vida

O Programa Minha Casa, Minha Vida voltou por meio de medida provisória em fevereiro de 2023, depois convertida em lei cinco meses depois, com adoção de novas práticas. Em Brusque, o último empreendimento do programa foi inaugurado em 2014, o Imigrantes de Karlsdorf, na Travessa Dom Joaquim, que foi destinado a pessoas com renda maior, entre três a seis salários mínimos, correspondente à categoria 2 do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

Para a categoria 1, o último foi inaugurado no Paquetá, em 2012. A nova versão do programa busca avançar em termos da melhor localização dos empreendimentos habitacionais, garantindo a proximidade ao comércio, a equipamentos públicos e acesso ao transporte público.

O público-alvo abrange famílias com renda mensal de até R$ 8 mil (áreas urbanas) e anual de até R$ 96 mil (áreas rurais)

As famílias da chamada Faixa 1, que tiveram a renda atualizada para R$ 2,64 mil mensais em áreas urbanas, e R$ 31,68 mil anuais, nas áreas rurais, voltaram a ser atendidos com recursos da União.

Conforme as novas diretrizes, as prioridades abrangem famílias em situações de vulnerabilidade social e econômica, como chefiadas por mulheres, com membros que apresentem deficiência, inclusive pessoas com transtorno do espectro autista, ou com idosos, crianças ou adolescentes, pessoas com câncer ou doenças raras crônicas e degenerativas, em situação de vulnerabilidade ou risco social, que perderam moradia devido a desastres naturais, em deslocamento involuntário devido a obras públicas federais, residentes em áreas de risco, pessoas em situação de rua, mulheres vítimas de violência doméstica e familiar e ainda integrantes de povos tradicionais e quilombolas.

Além dessas prioridades, os municípios e estados podem estabelecer critérios adicionais para abranger melhor as situações locais de vulnerabilidade social e econômica.


Assista agora mesmo!

Kai-Fáh: Luciano Hang foi dono de bar em Brusque, onde conheceu sua esposa:


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