Mais de 20 escorpiões amarelos são capturados no bairro Itaipava
Durante o ano passado foram recolhidos quase 800 aracnídeos em Itajaí
Profissionais do Núcleo de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde fizeram, na noite de segunda-feira, 7, mais uma ação de busca ativa a escorpiões em Itajaí. E o saldo da visita à Itaipava foi a captura de 22 escorpiões da espécie Tityus serrulatus (amarelo).
Desde o começo deste ano, o Núcleo de Controle de Zoonoses já efetuou 32 visitas noturnas de busca ativa, que resultaram num total acumulado de 38 escorpiões Tityus serrulatus (amarelos) e dois Tityus bahiensis (marrons) coletados pelos técnicos.
No entanto, o total de animais recolhidos em 2016 no município chega a 44, porque quatro escorpiões foram capturados pela comunidade e entregues aos profissionais, na chamada ‘demanda espontânea’. As buscas são efetuadas sempre no período da noite porque os animais possuem hábitos noturnos.
Dados de 2015
Em 230 buscas ativas realizadas em 2015, o total de escorpiões coletados somou 792. Deste total, 99 foram da espécie Tityus bahiensis (marrom), capturados na zona rural. E 693 da espécie Tityus serrulatus (amarelo), recolhidos tanto na área rural quanto no perímetro urbano.
Quatro pessoas foram picadas por escorpiões no último ano no município. Um casal, em dezembro, e duas mulheres, uma em julho e outra em setembro.
Orientações
A picada de escorpião faz com que a pessoa sinta uma dor intensa e imediata no local e é acompanhada por vermelhidão, muitas vezes sem evolução. A maior preocupação está em acidentes com as crianças e idosos, que é quando os sintomas podem evoluir com maior gravidade.
Em caso de acidentes, o indicado é lavar o ferimento com água e sabão e imediatamente procurar a unidade de pronto atendimento mais próxima. Se possível, levar o animal para que a equipe que irá atender o paciente possa identificar a espécie que o picou.
O que fazer em caso de acidentes
Manter a vítima calma e deitada;
Tentar manter a área afetada no mesmo nível do coração ou, se possível, abaixo dele;
Evitar que a vítima se movimente para não favorecer a absorção do veneno;
Localizar a marca da mordedura e limpar o local com água e sabão;
Cobrir com um pano limpo;
Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam garrotear (apertar a circulação), em caso de inchaço do membro afetado;
Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento necessário;
Se possível, levar o animal para que seja identificado e para que a vítima receba o soro específico.
O que não fazer
Não fazer torniquete – isso impede a circulação do sangue e pode causar gangrena ou necrose local;
Não cortar o local da ferida, para fazer ‘sangria’;
Não aplicar folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, pois poderá provocar infecção.