Mais dois nomes são indicados para compor equipe do novo governo de Brusque
Prefeito Jonas Paegle nomeou Ademir Luiz de Souza, o Toto, para a FME, e Dagomar Carneiro para a o Ibprev
A equipe que irá comandar a Prefeitura de Brusque começa a ganhar mais forma. Na quarta-feira, 18, o prefeito Jonas Paegle (PSB) nomeou o ex-deputado estadual Dagomar Carneiro (PSB) para diretor-presidente do Instituto Brusquense de Planejamento (Ibprev), e Ademir Luiz de Souza, o Toto, para ser o superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME).
Com isso, o governo de Paegle e de Ari Vequi (PMDB) começa a formar a sua equipe mais próxima. Carneiro foi candidato a deputado estadual em 2014, fez pouco mais de 4 mil votos e não foi eleito.
Carneiro é presidente municipal do PSB e tem ligação histórica com Ciro Roza, ex-prefeito e atualmente chefe de gabinete de Paegle. Ele chegou a concorrer a prefeito em 2008 como sucessor de Ciro, mas também foi derrotado. O nome dele já era articulado nos bastidores para assumir o Ibprev desde quando Paegle e Vequi foram eleitos.
Na FME foi colocado um nome conhecido do meio esportivo como superintendente. Ademir Toto foi jogador de futebol profissional. Atuou pelo Carlos Renaux, Brusque, Juventude (RS), Marília (SP) e Juventus de Rio do Sul durante a carreira.
Toto assumiu a fundação já sabendo que, quando a reforma administrativa for realizada, ele ficará como diretor geral da Diretoria de Esportes, a qual será subordinada à Secretaria de Educação.
Reforma mantida
O prefeito e o vice-prefeito afirmam que a reforma administrativa está mantida. Logo depois de eleitos, Paegle e Vequi anunciaram que manteriam apenas oito secretarias com status de primeiro escalão, as demais seriam rebaixadas para o segundo degrau da administração.
“Estamos trabalhando com calma, nomeando quando é necessário, porque temos que cuidar com o caixa”, afirma o prefeito. Ele diz que a prioridade foi indicar os nomes para as pastas mais importantes – Saúde, Educação e Obras -, e agora as demais secretarias e diretorias serão ocupadas.
Segundo Paegle, candidatos não faltam para as secretarias, contudo, nem todos estão aptos ao cargo. O prefeito enfrenta um dilema, porque as contas da prefeitura estão no limite, mas ao mesmo tempo ele tem que agradar os partidos que o apoiaram na eleição e lhe darão suporte na Câmara de Vereadores.
Vequi admite que existe muita pressão em cima do Executivo. “A pressão partidária é bastante grande”, diz. Os partidos cobram mais espaço na prefeitura, o que, para o vice-prefeito, é normal.
A reforma administrativa será mantida conforme o planejado antes mesmo das nomeações, garante Vequi. O novo governo ainda irá mandar o projeto de lei à Câmara para a aprovação, mas ainda aguarda o fechamento do mês para ter noção exata da folha de pagamento.
“Teremos uma prévia da folha, porque há muitos números distorcidos, porque houve demissões e férias. É mais difícil saber o valor real”, explica Vequi. Ainda de acordo com ele, uma revisão nas contas está sendo feita.
“No governo passado, criavam gratificações de 33%, eu descobri, para colocar os diretores de fundação no nível de secretário. Não faremos isso, deixaremos como segundo escalão, nível de diretoria”, diz Vequi.
Toto e outros superintendentes apontados para as fundações já assumirão sabendo que se tornarão diretores gerais quando suas pastas passarem a ser diretorias. Enquanto as nomeações não ocorrem, funcionários de carreira estão tocando as pastas.