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Mais Médicos, menos comunistas!

Agora que a farsa do “Mais Médicos” do governo petista está chegando ao fim, tomo a liberdade de reproduzir um trecho do que escrevi aqui em fevereiro de 2014, porque não é de hoje que sei que “tem mosquito nesse angu”: “O governo socialista cubano mantém sua população em regime de semiescravidão. Além da miséria […]

Agora que a farsa do “Mais Médicos” do governo petista está chegando ao fim, tomo a liberdade de reproduzir um trecho do que escrevi aqui em fevereiro de 2014, porque não é de hoje que sei que “tem mosquito nesse angu”:

“O governo socialista cubano mantém sua população em regime de semiescravidão. Além da miséria e da escassez que reinam no país, as pessoas não têm o sagrado direito de ir e vir e não podem dizer nada contra o governo. Os médicos cubanos que vieram para o programa deixaram suas famílias em Cuba, como garantia. Não fosse pelo medo das retaliações do governo contra suas famílias, certamente muitos outros já teriam se manifestado [alguns médicos haviam pedido asilo no Brasil!].

O governo brasileiro paga 10 mil reais mensais para os médicos do programa, mas os cubanos recebem apenas o equivalente a 10% desse valor. O restante vai para o governo de Cuba. Essa é a face mais escandalosa da questão. O governo brasileiro não só apoia moralmente esse regime e firma convênio para explorar mão de obra semiescrava, mas ainda premia o feitor (a ditadura cubana) com 90% da remuneração que seria devida ao semiescravo (o médico).

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Se alguma empresa ou entidade brasileira fizesse algo parecido com isso em qualquer âmbito, os sindicatos, o Ministério Público do Trabalho, a Secretaria de Direitos Humanos e todos os “democratas” de plantão cairiam como uma nuvem de gafanhotos sobre os envolvidos, que sofreriam todo tipo de retaliação. Mas quando se trata de Cuba, os pesos e as medidas são completamente diferentes.”

Agora, como disse o Alexandre Garcia, na sua coluna da última sexta, o governo cubano “passou recibo” de que o babado era mesmo irregular, ao cancelar unilateralmente o contrato. Os comunas de plantão, que há muito abandonaram a realidade para viverem em suas redes de fantasias, incitavam a população a cobrarem de Bolsonaro quando chegassem aos postos e não houvesse médicos (detalhe: Bolsonaro ainda não assumiu!).

Outra admiradora de Cuba, num desabafo emocionado, dizia que não deveríamos julgar com nosso olhar capitalista o salário dos cubanos, já que eles não trabalham por dinheiro, e mais uma cantilena de nostalgia da “terra do nunca”, que essa galera adora destilar em suas redes sociais.

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O fato é que, saindo da fantasia para os fatos, o governo (não se esqueçam de que o presidente ainda é o Temer!) abriu edital para preencher as vagas deixadas pelos cubanos e, em menos de duas semanas, todas já estavam preenchidas por médicos brasileiros, com diploma válido. Mais um sinal de que não havia necessidade daquela enxurrada de médicos cubanos, e que a manobra era mesmo para financiar a ditadura castrista (ah…agora não é mais Castro o sobrenome do presidente, mas é que depois de cinco décadas de “democracia” a gente se acostuma!).

Por fim, está sendo aprovada uma CPI para investigar essa palhaçada. Junto com o BNDES e outras falcatruas, tem muita caixa preta para ser aberta. E eu vou ficar atento às manobras ideológicas dos apoiadores do ex-governo. Como sempre, eles terão explicações maravilhosas para tudo. Para quem gosta de literatura surrealista, é um prato cheio!