João Vítor Roberge

Manifestação na entrada de Botuverá continua com acampamento e mantimentos

Caminhoneiros têm parado carros de passeio que estão transportando cargas; reivindicação é redução do preço do diesel

Os protestos de caminhoneiros na rodovia Pedro Merízio, em Botuverá, continuam desde 16h da última segunda-feira, 21, e não têm previsão para acabar. O grupo se afirma independente e é composto por cerca de 20 pessoas. Suas manifestações são feitas reivindicando a diminuição no preço do óleo diesel.

Por volta das 15h20 desta quinta-feira, 24, as ações seguiam pacificamente. Alguns manifestantes relataram que motoristas e motociclistas mais exaltados faziam ameaças esporádicas. A Polícia Militar de Botuverá faz o acompanhamento, em apoio à Polícia Militar Rodoviária (PMR) de Santa Catarina.

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De acordo com a polícia e com os próprios participantes do protesto, são parados caminhões de carga em geral e carros suspeitos de transportarem carga fora do porta-malas. As pessoas que têm seu caminho interrompido podem se juntar à paralisação ou fazer o retorno por onde vieram. As exceções dos caminhões são os que carregam alimentos perecíveis ou aqueles que prestam serviços extremamente essenciais, como coleta de lixo.

“Nós até poderíamos fechar completamente a rodovia, mas estamos em até 10 pessoas. Se estivéssemos em 100, seria bem possível, e policiais já nos disseram que não teriam como nos impedir”, relata um dos manifestantes.

O grupo monta acampamento e já vai à sua quarta noite consecutiva. As pessoas que participam ajudam no armazenamento e no fornecimento de alimentos. Lenhas são cortadas com motosserras para o preparo de uma fogueira, que servirá para proteção do frio noturno e para o preparo de alimentos.