Manifestação sobre situação da rodovia Antônio Heil será realizada nesta sexta-feira
Ato busca chamar a atenção do governo do estado para problemas na rodovia
Ato busca chamar a atenção do governo do estado para problemas na rodovia
Duas manifestações ocorrerão quase ao mesmo tempo nesta sexta-feira, 14, para chamar a atenção do governo do estado para duas importantes rodovias: Antônio Heil e Jorge Lacerda.
Na Antônio Heil, o movimento organizado por empresários e moradores será às 11 horas, no km 5.5, próximo à Multilog. Uma hora depois da manifestação na Jorge Lacerda, marcada para as 10 horas.
Os organizadores do protesto estão insatisfeitos com o atraso da conclusão das obras, principalmente das três passarelas previstas, e das rachaduras e afundamentos que apareceram em trechos da via. Pedem também uma solução para a construção das alças de retorno no viaduto com a BR-101.
Além disso, solicitam a limpeza constante da rodovia, retirada de parte dos tachões nas entradas de ruas, passagens seguras para pedestres, iluminação nos viadutos, reparo das ruas que se conectam à pista e o não fechamento do retorno no bairro Arraial dos Cunha.
Outra solicitação é a remoção do semáforo instalado no cruzamento da escola Monsenhor Vendelino Hobold e transferi-lo ao km 5.5, e assim permitir a reabertura da avenida Itaipava, que atualmente não se conecta com a rua Vereador Germano Luiz Vieira.
Em fevereiro de 2018 o vereador de Itajaí Rubens Angioletti apresentou denúncia ao Ministério Público contra o estado referente os atrasos na entrega das passarelas. A 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí instaurou ação civil pública contra o Departamento Estadual de Infraestrutura com o objetivo de garantir a segurança às pessoas.
Em maio de 2019 a Justiça determinou que o estado concluísse em até seis meses todas as travessias de pedestres e sinalizações relativas ao contrato e a implantação de no mínimo três medidores fixos de velocidade, no prazo de 12 meses. Mas apenas uma passarela está em execução, com a entrega atrasada.
“Embora as pistas já estejam liberadas para uso, não foi priorizado a construção de passagens em desnível e passarelas, separando as comunidades e obrigando os pedestres e ciclistas a pularem a mureta que divide a rodovia”, comenta o vereador Rubens Angioletti.