Manifestações do último domingo e reformas
Como ocorreu nas capitais e nas maiores cidades brasileiras, Brusque marcou presença nas manifestações do último domingo em favor da Reforma da Previdência, do Pacote Anticrime, apresentado pelo ministro Sergio Moro e da reforma tributária. Foi também um protesto contra gastos excessivos da administração pública, contra a corrupção despudorada que causa prejuízos bilionários aos cofres […]
Como ocorreu nas capitais e nas maiores cidades brasileiras, Brusque marcou presença nas manifestações do último domingo em favor da Reforma da Previdência, do Pacote Anticrime, apresentado pelo ministro Sergio Moro e da reforma tributária. Foi também um protesto contra gastos excessivos da administração pública, contra a corrupção despudorada que causa prejuízos bilionários aos cofres da nação brasileira e em apoio ao governo Bolsonaro.
Encerradas as manifestações, começou a guerra de informações pela imprensa. Principalmente, pela internet, essa minúscula mas infinita janela da liberdade de comunicação social gratuita, sem preconceito de matiz ideológico.
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O pessoal da esquerda, essa militância a favor do quanto pior melhor, se apressou a dizer que as manifestações foram um fracasso, “um tiro no pé”. Além de subestimar o número de participantes, os opositores acreditam que as manifestações serviram apenas para indispor o governo Bolsonaro com os membros do Congresso Nacional.
Política é assim mesmo. É como uma religião, uma seita. Divide opiniões, alimenta posições divergentes e antagônicas. Assim, os bolsonaristas de coração cantam vitória. Acham que as manifestações foram um sucesso. Serviram para mostrar que a população brasileira continua disposta a apoiar o governo Bolsonaro e dar um recado claro de que o país precisa das reformas econômicas e rejeita a velha política brasileira.
Não se pode dizer que foi uma multidão de milhões, como já aconteceu em outras vezes. Mas, o fato é que milhares de brasileiros saíram às ruas e praças vestidos de verde e amarelo, empunhando a bandeira nacional ou nela enrolados, para manifestar o seu apoio ao governo e às reformas. De forma voluntária, milhares de brasileiros foram às ruas sem terem sido convocados ou “estimulados” por organizações sindicais e partidárias. Muito menos, sem terem sido cabresteados por entidades da radicalização política e ideológica como o MST e a UNE.
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Mesmo que não sido apresentada uma pauta definida e clara das reformas, penso que paira no ar um sentimento generalizado de que é preciso mudar, para evitar que o caos venha a tomar conta desta tão maltratada nação brasileira, que não consegue sustentar sua onerosa máquina administrativa nem suprir os elevados custos da educação, da saúde e segurança pública e outras despesas necessárias.
Por isso, descontando algumas ações abusivas, equívocos e contradições inevitáveis em qualquer manifestação de participação voluntária nas praças e ruas, é preciso reconhecer que os manifestantes do último domingo deixaram o recado claro em prol das reformas indispensáveis à retomada do processo de desenvolvimento econômico. Deixaram o recado, também, de que querem uma prática política mais decente, com governantes e legisladores mais honestos no trato dos interesses da República.