Manifestantes de Brusque promovem atos em apoio à greve dos caminhoneiros
Integrantes realizaram manifestações em frente à FIP e ao Tiro de Guerra
Movimentos convocaram, para o final da tarde desta segunda-feira, 28, atos em apoio à greve dos caminhoneiros e “em prol do Brasil”. O primeiro deles aconteceu em frente à FIP, e teve sua concentração às 17h; o segundo, em frente ao Tiro de Guerra, com encontro às 18h. Manifestantes se reuniram vestindo verde e amarelo, portando a bandeira nacional e com os rostos pintados com as cores do Brasil.
No ato realizado em frente à FIP, cerca de 300 pessoas estavam reunidas ouvindo o trio elétrico, de onde falavam representantes do Sindilojas e do CDL, que também manifestou apoio à manifestação. Os presentes cantaram o hino nacional e houve aplausos após a execução.
Ao fim da manifestação, as pessoas foram convocadas para reunirem-se também no Tiro de Guerra, onde estava marcado um encontro para as 18h. Da FIP, os presentes foram de carro ou de bicicleta até o quartel na rua Felipe Schmidt.
Em frente ao TG, manifestantes deixaram o tráfego em meia pista com a chegada do trio. Tocando vuvuzelas e portando a bandeira brasileira, clamaram também por intervenção militar. De lá, deslocaram-se até a praça da prefeitura.
O comerciante Marcos Antonio de Souza, de Guabiruba, veio de bicicleta até Brusque para participar do ato. “Prefiro que o país pare por 15 dias do que ficar a vida toda nessa prisão”, diz.
Caminhoneiro há 28 anos, Luiz Carlos Aguiar se fez presente no ato na FIP. “Nós [caminhoneiros] vivemos uma situação muito delicada, com o preço alto dos pedágios e do combustível. Nós não queremos medidas provisórias. Acho que esse governo tem que cair e, para mudar o governo, precisa de uma intervenção militar.”
Durante as duas manifestações, líderes do grupo pronunciaram palavras de ordem, exigindo o fim da corrupção e do excesso de impostos, que refletem no valor do combustível. Os atos fazem parte de mais um movimento popular brusquense em apoio aos caminhoneiros, que estão em greve já há uma semana, desde o dia 21 de maio.