Manifesto pelo impeachment e apoio à Lava Jato ocorre neste domingo, 31, em Brusque
Ato está marcado para as 15h, na praça Sesquicentenário; organização espera reunir entre mil e duas mil pessoas
Ato está marcado para as 15h, na praça Sesquicentenário; organização espera reunir entre mil e duas mil pessoas
Neste domingo, 31, o Movimento Brusque Contra a Corrupção (MBCC) realiza mais uma manifestação no município. O encontro está marcado para as 15h, na praça Sesquicentenário e, a expectativa dos organizadores é reunir entre mil e duas mil pessoas.
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Um dos membros do movimento, Ronald Kamp, afirma que a manifestação tem como objetivo o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, além de apoiar a Operação Lava Jato, a aprovação do projeto de lei chamado de “10 medidas contra a corrupção” (campanha do Ministério Público Federal), pedir a eliminação das regalias dos agentes públicos, a redução da carga tributária e a reforma política e tributária.
“Queremos dar esse reforço na questão do impeachment. Defendemos que a presidente Dilma Rousseff seja afastada definitivamente, mas não só isso. Lutamos por medidas que facilitem o fim da corrupção”.
Kamp afirma que até a conclusão do processo de impeachment no Senado, não está agendada outra manifestação em Brusque. No entanto, ele comenta que o Movimento Brasil Livre, por exemplo, fará um ato no dia 21 de agosto, às vésperas do julgamento final do processo de impeachment que deve ocorrer entre os dias 25 e 27 de agosto. “Em apoio ao impeachment não temos mais nada planejado, mas contra a corrupção e as várias causas que lutamos, acredito que vai requerer outras manifestações da sociedade até que venha a punição. O impeachment é só o primeiro elo dessa corrente”.
Na manifestação de domingo, o ato se concentrará na praça Sesquicentenário, no entanto, não está descartada uma passeata pelas ruas do Centro, como ocorreu nas outras manifestações. Kamp acredita que até as 17h o ato seja encerrado.
O impeachment
Terminou ontem o prazo para a entrega das alegações finais da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff à Comissão do Impeachment. Agora, o relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), terá cinco dias para apresentar o seu parecer sobre a pertinência da acusação. O relatório será votado pela Comissão e, em seguida, pelo Plenário, encerrando assim a fase de pronúncia do impeachment.
Caso a decisão seja a favor da continuidade do processo, Dilma Rousseff será submetida ao julgamento final pelo Senado. Esse rito, se acontecer, será comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Se o entendimento de 54 dos 81 senadores, no mínimo, for de que a presidente cometeu crime de responsabilidade, ela será afastada do cargo em definitivo e ficará inelegível para mandatos públicos por oito anos.