Máquinas de self-checkout começam a se popularizar em Brusque
Caixas com autoatendimento já estão disponíveis em algumas lojas no município
Máquinas de self-checkout começam a se popularizar em Brusque
Caixas com autoatendimento já estão disponíveis em algumas lojas no município
- 20/12/2019
- 12:00
Os caixas de autoatendimento, conhecidas como self-checkout, vem se popularizando no Brasil. Grandes redes de varejo do país foram as pioneiras do sistema, que, aos poucos, vai ganhando novos adeptos em Brusque. Com este novo recurso, o próprio cliente passa suas compras pelo scanner e realiza o pagamento via cartão.
Nas máquinas de self-checkout, o cliente aproxima o código de barras das embalagens no leitor, que é identificada em um monitor touchscreen. Neste monitor, a pessoa encontra uma interface intuitiva, desenvolvida para que seja possível iniciar e finalizar a compra sem necessidade de apoio de um funcionário.
As vantagens desta nova tecnologia incluem a maior rapidez no atendimento, a diminuição dos custos operacionais e a disponibilização de novos espaços para propaganda. Para tudo que é novo, porém, há de se considerar o processo de adaptação dos consumidores.
O primeiro estabelecimento de Brusque a instalar o self-checkout foi o Otto Atacarejo. Em janeiro, após reformas, foram colocadas duas destas máquinas na loja. O dono da rede, Alcir Otto, percebe que os clientes ainda utilizam esta opção como uma compra de experiência. “A maioria usa quando não tem caixa tradicional disponível”, conta.
Otto classifica este comportamento do público como normal e afirma que a empresa já está pensando em aumentar o número de caixas de autoatendimento. Um chefe de caixa está sempre disponível para auxiliar os clientes, principalmente no momento de pesar os produtos e colocar nas sacolas, já que o sistema precisa que as sacolas sejam colocadas em uma bandeja específica para que as compras prossigam.
No sistema da Havan, também há sempre um funcionário para ajudar no uso das máquinas. “Nós sempre disponibilizamos alguém para auxiliar os consumidores. É algo bem gradativo, tem uma resistência, mas é só no começo, algo dentro do esperado. O pessoal mais jovem, principalmente, não quer mais ser atendido pelo operador e utiliza bastante estas máquinas”, conta Anelise Barcellos Mendes, líder da loja.
As duas primeiras máquinas de self-checkout foram instaladas na Havan no primeiro semestre. Agora já são quatro. Segundo Anelise, é notória a maior rapidez neste modelo de atendimento. A intenção é que a nova tecnologia desafogue o fluxo dos caixas tradicionais.
Na loja, ainda há um outro modelo de autoatendimento apenas para pagamento de faturas no débito e checagem de informação sobre o cartão de crédito próprio, instalado há alguns anos. Anelise afirma que este modelo também encontrou resistência no início, mas foi se popularizando e agora tem um fluxo constante.