Marcelo Cabo celebra vitória e retorno ao Augusto Bauer: “é nosso tapetinho, nosso caldeirão”
Treinador é só elogios à torcida e aos jogadores após triunfo sobre o Ituano
Treinador é só elogios à torcida e aos jogadores após triunfo sobre o Ituano
O técnico Marcelo Cabo não escondeu a satisfação de comandar o Brusque pela primeira vez no estádio Augusto Bauer. A vitória do quadricolor por 1 a 0 sobre o Ituano foi acompanhada por cerca de 4,8 mil torcedores e colocou a equipe em condições de sair do Z-4 na próxima rodada. A partida contra o CRB está marcada às 19h desta sexta-feira, 18, novamente no Gigantinho.
O treinador confessa a ansiedade que teve para estrear no Augusto Bauer, cinco partidas após sua chegada ao Brusque, e parabeniza a torcida e os jogadores.
“Quero dedicar esta vitória ao nosso torcedor. A mobilização que eles fizeram para este jogo… Eles foram fundamentais, o 12º jogador, nos empurraram a todo momento, torceu e vibrou. Uma vitória que representa muito.”
“Quero parabenizar sempre os atletas, porque foram 10 dias de muito, mas muito trabalho. E acabou que o trabalho refletiu, repercutiu dentro do campo. De tudo que a gente trabalhou e estudou”, continua o treinador.
Após o primeiro jogo em Brusque, Marcelo Cabo destaca a força do quadricolor no estádio e o prejuízo técnico que é não ter sua tradicional casa. “É difícil uma equipe passar uma temporada toda jogando fora de casa. A gente tava sem casa, a gente estava sem identidade. E, com certeza, se a gente tivesse jogado toda a competição no Augusto Bauer, hoje a situação do Brusque seria diferente.”
Além do resultado num confronto direto contra o rebaixamento, o técnico destacou a qualidade da atuação do Brusque e as diversas chances criadas. Ressaltou também o time do Ituano com elogios, lembrando que o adversário, recentemente, aplicou 4 a 1 sobre a Ponte Preta em pleno Moisés Lucarelli.
“Atingimos o que eu gosto: resultado e performance. Acho que se tivesse que sair um vencedor, o justo seria o Brusque vencedor, até com placar mais elástico. Por tudo que a gente criou, por tudo que a gente desenvolveu: foram 21 finalizações, seis no gol, duas na trave. Um volume muito grande e um jogo controlado.”
Sobre as questões de estrutura envolvendo a estreia do Augusto Bauer em um jogo do Brusque, Marcelo Cabo lembra de suas duas experiências em Copa do Mundo: como auxiliar técnico da Arábia Saudita, em 2006, e como observador técnico da Seleção Brasileira, em 2010.
“Em Copa do Mundo, quando você inaugura um estádio, tem os eventos-testes. Vai tendo os eventos-testes e ajustando. A gente vai ajustar algumas coisas aqui internamente com o passar dos jogos. Claro que deve ter alguém que vai fazer um relatório de um ajuste aqui, outro ajuste ali para que a gente esteja melhorando cada vez mais.”
“Cara, mas eu to super feliz, é o nosso tapetinho, é o nosso caldeirão. E eu tenho certeza que o torcedor vai para casa satisfeito, mas a gente precisa estar com os pés no chão. Muita calma nessa hora, muita humildade, muito trabalho. A gente deixa esta expectativa ficar com o nosso torcedor”, completa.
Como o atentado de 11 de setembro quase afetou abertura do Alivia Cuca, famoso bar de Brusque: