Matheus Rheine volta aos treinamentos após período isolado com delegação no Japão
Autorização partiu diretamente do prefeito de Hamamatsu, Yasutomo Suzuki
O nadador brusquense Matheus Rheine pôde voltar aos treinamentos nesta quarta-feira, 11, depois de cinco dias de isolamento por conta de testes positivos para Covid-19 na delegação brasileira das Paralimpíadas. O grupo está em Hamamatsu, no Japão, a cerca de 260 quilômetros de Tóquio, realizando os últimos preparativos. A autorização foi feita pelo prefeito de Hamamatsu, Yasutomo Suzuki.
Dois membros da delegação brasileira, que não são atletas, testaram positivo entre 6 e 8 de agosto. Ao todo, 52 pessoas da delegação paralímpica brasileira estiveram em isolamento total em quatro hotéis na cidade de Hamamatsu desde então. Durante o período, o maior medalhista paralímpico brasileiro, Daniel Dias, fez apelos em suas redes sociais para que os atletas fossem liberados para treinar.
Os 27 atletas de quatro modalidades poderão treinar em horários diferentes dos demais que também estão na cidade para a aclimatação. O transporte até as arenas será realizado em veículos separados e as refeições serão servidas nos respectivos quartos. Todo o grupo realiza testes PCR diariamente e possuem resultado negativo.
“Por esta razão, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) solicitou incansavelmente às autoridades locais para que fosse liberado o treinamento destes atletas, como o previsto para os casos de Contatos Próximos no protocolo sanitário, chamado Playbook, dos Jogos de Tóquio. Pelo protocolo do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio, todas as pessoas que se sentaram num raio de duas fileiras de assentos ao redor deste indivíduo infectado devem ser isoladas, pela possibilidade de exposição ao vírus durante o voo”, explica o CPB em nota oficial.
“O Playbook, em sua última atualização enviada ao CPB em 15 de julho de 2021, diz que é permitido aos atletas que mantiveram ‘contato próximo’ treinar, igualmente em isolamento, e até mesmo competir nos Jogos de Tóquio. Assim foi feito, por exemplo, com atletas olímpicos da África do Sul, da Rússia e da Itália durante os Jogos Olímpicos de Tóquio”, complementa.
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