Mauro Mariani sobre candidatura de Esperidião Amin: “É um prato requentado”
Provocação política
Foi de explícita provocação manifestação pública, no último final de semana, do pré-candidato do MDB ao governo do Estado, Mauro Mariani, que será confirmado na convenção de sábado. Ao saber da homologação da candidatura do inimigo histórico Esperidião Amin ao governo, disse: “É o relançamento do Monza 82, que já não funciona hoje. É um prato requentado. Nosso Estado precisa de novas fórmulas para enfrentar velhos problemas”. É uma antevisão do que pode acontecer na campanha.
Desempate
Ganhe ou perca a eleição para o governo do Estado, o deputado federal Esperidião Amin provocará um desempate em sua carreira política. Em quatro eleições para governador, chegou lá duas vezes, e perdeu duas.
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Perigo à vista
Em novembro, a seccional de SC da OAB terá suas eleições. Por enquanto, postulam a presidência o atual presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, o brusquense Marcus Antônio Luiz da Silva, o Marcão, e o diretor tesoureiro, Rafael Horn. O candidato natural seria Marcão, que nas eleições passadas abriu mão em favor da união do grupo dominante. Mas agora ouvem-se ruídos de que o ex-presidente, Tullo Cavallazzi, estaria à frente de dissidência interna, lançando Horn, o que pode causar cisão, de resultados imprevisíveis. Foi esse grupo quem bancou a destrambelhada escolha do advogado Alex Santore para integrar recente lista sêxtupla para desembargador pelo critério do quinto constitucional. Patrocínio que ainda exige muita data vênia para a atual gestão.
Pressão
O Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes) enviou ontem uma carta aberta ao governador Pinho Moreira para que seja viabilizada a mais que esperada integração do transporte coletivo na região. Mas para isso é necessário o encaminhamento de projeto de lei ao Legislativo, sua aprovação e a posterior licitação. Mas o Executivo, sem dizer claramente ou os motivos, demonstra não ter pressa.
Financiamento coletivo
Uma boa novidade nas eleições deste ano é o financiamento coletivo de campanhas, que está valendo desde 15 de maio e vai até 15 de agosto, um dia antes do início das campanhas. Também conhecido como “vaquinha” e “crowdfunding”, esse tipo de financiamento autoriza empresas a oferecer serviços de financiamento coletivo por meio da internet e de aplicativos eletrônicos. Todas devem se cadastrar previamente no TSE e comprovar autorização de funcionamento por parte de Banco Central, Receita Federal e Comissão de Valores Mobiliários. O cidadão vai poder contribuir com qualquer campanha por meio de sites ou aplicativos de financiamento coletivo. Mais de 40 empresas já estão cadastradas na Justiça Eleitoral.
Decadência
Em anos recentes, pelo menos, o Joinville vai para a história do futebol de SC por ter atingido a glória máxima, que foi chegar à Série A, a elite, e nos três anos seguintes cair sucessivamente para as séries B e C. Domingo atingiu o máximo de decadência, quando, com duas rodadas de antecipação, foi rebaixado para a Série D, que disputará em 2019. Causa maior da derrocada: má gestão em primeiro lugar, e depois vaidades em excesso.
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Ingrato e traíra
O astronauta Marcos Pontes se arvora candidato a vice-presidente da República. É o mesmo que depois do contribuinte brasileiro dispensar US$ 10 milhões para que participasse de um voo espacial americano, por iniciativa da Nasa, pediu, quando voltou, para ir para a reserva. Mercenário, para faturar na iniciativa privada, principalmente com palestras. Não merece o voto.
Drogarias
Não será surpresa se o noticiário policial, uma hora dessas, registrar notícia de mortes por drogas pesadas em festas rave que estão acontecendo nos finais de semana em afastados sítios de dezenas de cidades de SC e estão proibidas por lei estadual desde 2003. A polícia não está dando tanta bola, porque o foco é o PCC e o Comando Vermelho. Enquanto isso muitos pais omissos e indiferentes ficam pensando que os filhos estão seguros na “casa de amigos”.
Profissões
Mais de 10 projetos de lei que regulamentam profissões ou atividades ocupacionais estão com a tramitação suspensa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Congresso Nacional aguardando parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sobre sua constitucionalidade, legalidade e tramitação. São as de vigia autônomo, cientista, massoterapeuta, processamento de dados e correlatas, operador de telemarketing/teleatendimento, transcritor e revisor de textos em braile, terapeuta naturista, músico (assegurado livre exercício da profissão), psicanalista, proacumputurista, biotecnologista e marinheiro de esporte e recreio.