MDB quer seguir acordo do prefeito de Florianópolis nas eleições de outubro e se aliar a dois partidos em Brusque
Presidente municipal da sigla critica governo André Vechi
Presidente municipal da sigla critica governo André Vechi
O MDB de Brusque traça planos para tentar voltar à prefeitura nas eleições de 2024. O partido chefiou o Executivo até maio do ano passado, quando deixou a gestão após a cassação do ex-prefeito Ari Vequi. A preferência do MDB é seguir a aliança do partido em Florianópolis pela reeleição do prefeito Topázio Neto (PSD) e se aliar em Brusque ao União Brasil e ao PSD para enfrentar o governo do PL do prefeito André Vechi.
De acordo com o presidente municipal do MDB, William Molina, ex-secretário de Fazenda de Brusque, o partido vai apresentar a nominata de pré-candidatos a vereador ao presidente do MDB-SC, deputado federal Carlos Chiodini, na próxima semana. Recentemente, foram realizadas reuniões entre os membros da sigla.
“O MDB tem interesse em compor uma chapa majoritária (prefeito ou vice) com estes partidos (União e PSD)”, afirma Molina. O presidente do partido comenta que os emedebistas também conversam com outros siglas, mas a preferência é por estas duas, seguindo a aliança da capital.
Molina diz ainda que o MDB cogita filiar o ex-prefeito Jonas Paegle (PRD). A ideia é que ele participe da chapa majoritária ao cargo de prefeito ou vice, mas também pode tentar uma cadeira da Câmara de Vereadores.
Na eleição de 2023, Molina foi candidato a prefeito pelo MDB, em disputa que André Vechi levou a melhor e foi eleito. O presidente da sigla critica a atual gestão e aponta problemas relacionados às áreas de saúde e educação, mas destaca negativamente a infraestrutura. “É uma série de obras não feitas por causa de falta de competência”.
Além disso, Molina faz ataques pessoais a André Vechi. O presidente do MDB considera o prefeito “esnobe” e diz que “ele foi eleito prefeito, e não rei de Brusque”. Os dois trabalharam juntos na antiga Secretaria de Governo e Gestão Estratégica do governo Jonas Paegle e eram próximos até antes da eleição de 2023.
O prefeito se manifestou sobre as falas de Molina: “Não me surpreende ver a disposição do MDB local em ser submisso aos grupos políticos de Ciro Roza e Jones Bosio. Sobre as outras questões, a gestão anterior teve sua avaliação nas urnas há 5 meses, com 8% dos votos. Em relação às críticas, diferente do que foi dito pelo presidente do MDB, temos recebido um retorno muito positivo do nosso trabalho, seja nas ruas ou no gabinete aberto, onde sempre estamos em contato com a população, diferente da gestão passada”, disse Vechi.
Atualização (02/02, às 14h35): texto atualizado às 12h30 com adição da manifestação de André Vechi.
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