Medidas emergenciais do BRDE beneficiaram 1,2 mil empresas em Santa Catarina

Com suspensão temporária de parcelas por seis meses, empresários catarinense deixarão de pagar R$ 112,2 milhões

Medidas emergenciais do BRDE beneficiaram 1,2 mil empresas em Santa Catarina

Com suspensão temporária de parcelas por seis meses, empresários catarinense deixarão de pagar R$ 112,2 milhões

Um estudo divulgado pelo Banco de Desenvolvimento Regional do Extremo Sul (BRDE) na última sexta-feira, 22, mostrou que cerca de 1,2 mil empresas de Santa Catarina foram beneficiadas por medidas de redução de impacto da crise do coronavírus. Entre as principais ações estão repactuação de contratos e alongamento de dívidas.

Segundo a área técnica do Banco, foram suspensas por seis meses as parcelas de 1,3 mil contratos. Isso significa que os empresários catarinenses deixarão de pagar R$ 112,2 milhões no período, o que traz alívio e fluxo de caixa para as empresas, prefeituras e produtores rurais.

Segundo o presidente do BRDE, Marcelo Haendchen Dutra, a medida tem a intenção de garantir um “suporte financeiro importante para as empresas catarinenses em um momento crítico para a manutenção dos negócios”.

“Foi um verdadeiro mutirão, realizado com muita competência pela equipe do BRDE. Muitos clientes se surpreenderam positivamente. Com a garantia do congelamento temporário das parcelas, tiveram tranquilidade para se preparar para a pandemia ou focar em outros aspectos importantes deste período”, complementou.

Os financiamentos em questão utilizam recursos próprios do BRDE ou são operados pelo Banco, tendo como origem o BNDES e fundos como o Fungetur, que financia projetos turísticos.

O perfil dos beneficiados é variado. São 540 micro e pequenas, 93 médias e 39 grandes empresas; 481 pessoas físicas; 24 prefeituras e nove produtores rurais com propriedades de diversos portes. Juntas essas operações de crédito somam mais de R$ 1,2 bilhão.

“O Banco decidiu não aumentar taxas de juros, além de não cobrar tarifas adicionais para encaminhar a postergação” explica o diretor de acompanhamento e recuperação de crédito, Vladimir Arthur Fey. Outro ponto importante, segundo ele, foi a redução da burocracia.

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