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Melhor nos dois tempos, Brusque empata com Joinville fora de casa

Quadricolor perdeu boas chances de vencer a primeira longe de seus domínios

No fechamento do Catarinão para o Brusque, uma bela apresentação. O time envolveu o Joinville dentro da Arena e faltou pouco para sair com a vitória, mas ficou no empate em 1 a 1. Com muitas chances desperdiçadas, o time de Mauro Ovelha sai de cena deixando uma boa impressão, e a sensação de que, se seguir para a Série D, será um time valente. O Bruscão aguarda e se prepara para o início da competição nacional enquanto o JEC terá uma semana de treinos voltada para a grande final do Catarinão 2016.

Polêmica e gols perdidos

O primeiro tempo foi quase que todo do Brusque. O time trocava passes com tranquilidade, chegava ao gol sem sofrer grandes problemas e anulava a equipe defensivamente. Wanderson não precisou fazer nenhuma grande defesa e, não fosse o pênalti cometido por Mineiro em Adriano, o quadricolor seguraria no mínimo um empate até ir para o vestiário.

Aos 12 minutos, um lance botou fogo na partida. João Neto recebeu bola pela direita e tocou para Paulinho, que balançou as redes. O juiz Braulio Machado apontou pro meio e o atleta até saiu comemorando com a equipe. A assistente Jennifer Soares, contudo, não correu pro meio e o árbitro foi consultá-la. Enquanto as caixas de som da Arena anunciavam o gol de Paulinho, Bráulio voltava atrás e marcava o impedimento de João Neto, mais de um minuto depois do lance.

Mesmo assim, o Brusque manteve um ritmo acelerado e de boa troca de passes. O JEC tentava na força, e foi assim que conseguiu um pênalti aos 25 minutos. Mineiro agarrou Adriano na área e o derrubou, e o árbitrou viu. Pereira marcou sem maiores problemas, com Wanderson, no lugar do lesionado João Paulo, caindo para a esquerda e observando a bola entrando pela direita.

Após o gol adversário, só deu Bruscão. O time perdeu três chances claras de gol sequenciais, mostrando a fragilidade da defesa tricolor. Aos 35 minutos, Assis foi bem pela esquerda e cruzou na cabeça de Carlos Alberto, que acertou a trave. Carlos Alberto teve a chance de balançar as redes mais duas vezes e perdeu após os 40 minutos. Assis e Adãozinho serviram o camisa 8, que mandou as duas pra fora. O apito final foi de alívio para a torcida tricolor, que já não via a hora de o sofrimento acabar.

Podia mais

Na etapa final, apesar do gol de empate, o Brusque saiu com a sensação de que poderia virar o jogo. Sonolento, o JEC não queria nada com a partida e praticamente pedia para que o adversário viesse para sua área. Contudo, o quadricolor saiu apenas com um ponto de dentro da Arena.

O time de Mauro Ovelha começou dominando a posse de bola, e o adversário teve poucas chances, mas assustou. Aos 11, Adriano recebeu na área e finalizou tirando de Wanderson, mas ela bateu na trave e voltou nas mãos do arqueiro. Antes disso, Carlos Alberto tinha perdido sua quarta chance clara de gol. Aos 14, Assis finalizou com estilo na área, mas Jhonatan pegou.

O gol de Brusque, contudo, viria da cabeça de alguém que não havia finalizado até então. Depois de receber lindo cruzamento de Eliomar na área, o zagueiro Cleyton mandou para as redes. Os pouquíssimos torcedores do Brusque presentes puderam comemorar e zombar da massa tricolor dentro da Arena.
Na sequência, o Brusque se fechou mais e as duas equipes pareciam satisfeitas com o resultado. Com bolas tocadas para trás e para os lados, e irritando seu torcedor, o JEC não tinha intenção de marcar o segundo. O quadricolor martelava mais, mas não conseguiu furar a defesa até o apito final de Bráulio Machado.