Meninas de 10 anos dizem ser perseguidas por homem no bairro Jardim Maluche
Segundo elas, caso é recorrente e se repetiu na noite desta quinta-feira
Um áudio divulgado no grupo de WhatsApp de uma das redes de vizinhos do bairro Jardim Maluche vem mobilizando a Polícia Militar de Brusque nesta quinta, 4, e sexta-feira, 5. Nele, um morador da rua Francisco Sassi relata que duas meninas, com idades de aproximadamente 10 anos, estavam sendo perseguidas por um homem e procuraram ajuda.
Na mensagem o morador afirma ainda que elas estavam desesperadas, solicitando que ele as levassem até em casa. O homem chegou a ver o suspeito, afirmando que ele estava de capuz e vestia roupas pretas.
“Elas estavam em estado de choque, desesperadas. Tocaram o interfone aqui de casa e pediram se eu poderia levar elas em casa, pois tinha um cara querendo pegar elas. Eu abri o portão e trouxe elas para dentro. Elas não queriam nem entrar, estavam em estado de choque”, disse o morador no áudio.
Ele conta ainda que as meninas afirmaram que, recentemente, um carro estava atrás delas, sendo uma situação recorrente. “Elas me disseram que esses dias uma camionete andou perseguindo elas e uma amiga também”, relatou.
O que diz a PM de Brusque
De acordo com a Polícia Militar de Brusque, o caso ocorreu por volta das 20 horas desta quinta-feira. E, quando as meninas chegaram em casa, os pais iriam registrar um boletim de ocorrência. Porém, teriam desistido da ideia, pois não houve agressão.
Um carro da PM esteve na casa das meninas na manhã desta sexta-feira e, segundo os relatos, já faz alguns dias que o homem está as perseguindo e acompanhando a rotina delas.
Procurado pela reportagem de O Município, o subcomandante do 18° Batalhão de Polícia Militar (18° BPM) de Brusque, major Ciro Adriano da Silva, disse que os policiais já orientaram os vizinhos para que fiquem atentos a um retorno do suspeito à região.
“A PM está acompanhando o caso. Os moradores já foram mobilizados por meio da rede de vizinhos para tentar pegar as características do suspeito. A princípio não houve crime configurado, foi mais o susto e a situação em si, pois dizem que estão sendo perseguidas”, afirma.
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