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Mesmo com poucas condições de treino, Paquetá conquista terceiro lugar no Moleque Bom de Bola

Resultado na etapa regional dá vaga para fase estadual, disputada em São Ludgero

O grupo de alunas da Escola de Ensino Fundamental Paquetá, que representou Brusque no Moleque Bom de Bola, etapa Sul, fez bonito em Lauro Müller. Surpreendendo a todos, o time conquistou o terceiro lugar. Mesmo com poucas condições para treinar, as jogadoras subiram no pódio e agora seguem representando o município e a Escola Paquetá na etapa estadual do Moleque Bom de Bola, que será entre 24 e 27 de novembro, em São Ludgero.

As atletas do Paquetá serão as únicas a defender Brusque na etapa estadual, em que se encontram as unidades escolares com melhor desempenho no futebol em toda as regiões do estado.

A campanha

As meninas do Paquetá estrearam no último sábado contra o time da escola Martinho de Haro, de São Joaquim. A vitória tranquila por 3 a 1 deu uma boa largada para as brusquenses. No domingo, foi dia de enfrentar um grupo do município de Grão Pará, com vitória gigante por 4 a 0.

Já na segunda pela manhã, o elenco encontrou um adversário a altura: Escola Maria do Carmo Lopes, de São José. Em jogo de igual para igual, o placar terminou empatado em 2 a 2. Com as duas vitórias e o empate, o Paquetá conquistou vaga para as semifinais dentro do grupo B. No jogo contra o Clotilde Ramos Chaves, de Camboriú, aconteceu o tropeço. A derrota por 3 a 0 eliminou o grupo brusquense, mas chegar na semifinal foi um passo imenso, e a terceira posição coroou a bela campanha.

Projeto que cresce

O projeto do futebol feminino no Paquetá vive pleno desenvolvimento, apesar das barreiras. Com treinos em um campo sintético nas sextas à noite e sábados pela manhã, as meninas se preparam para as competições do ano. Segundo o professor de educação física responsável, Emílio Rosa, o atual grupo de atletas que obteve o bronze em Lauro Müller compete o Moleque Bom de Bola há três anos. “Com a experiência que elas tiveram, conquistaram a vaga. Foi mérito delas mesmas”, afirma.

Para chegar ao estadual do Moleque Bom de Bola, é preciso passar por etapas municipal, microrregional e regional, um feito e tanto que a equipe alcançou pela primeira vez. “Nós cremos em um bom desempenho no estadual porque trabalhamos. Elas assimilaram isso, treinaram na sexta-feira, em sábados, muitas vezes deixando de lado um evento com a família, tudo isso porque elas estão focadas e têm grande potencial”, completa Rosa.