Ministro da Economia afirma que auxílio emergencial deve ser prorrogado ainda nesta semana

Paulo Guedes se reuniu com empresário na Fiesp, em São Paulo

Ministro da Economia afirma que auxílio emergencial deve ser prorrogado ainda nesta semana

Paulo Guedes se reuniu com empresário na Fiesp, em São Paulo

Durante encontro com empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta quarta-feira, 23, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o auxílio emergencial será prorrogado. Segundo ele, em breve o presidente da República, Jair Bolsonaro, deve anunciar a extensão por mais três meses.

O ministro também ressaltou o trabalho do governo, em parceria com os empresários, para enfrentar a crise ocasionada pela pandemia de covid-19. Ele disse que neste momento em que a população está sendo vacinada, a recuperação econômica em V já aconteceu. Guedes mencionou a criação de 1 milhão de empregos nos últimos quatro meses do ano passado, que totalizou 140 mil empregos formais em 2020.

“É a primeira vez que houve uma recessão com a criação de empregos formais. Neste ano já criamos 960 mil empregos. O Brasil está transformando, com sucesso, o que era uma recuperação cíclica, baseada em consumo, em retomada do crescimento sustentável, com base em investimentos que estão aumentando”, disse o ministro.

Projetos BIP e BIQ

Ele lembrou que o governo federal renovou programas bem sucedidos e que planeja anunciar novos programas. Como exemplo, o ministro mencionou o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), que prevê que jovens, entre 18 e 21 anos, que saem da universidade e não conseguem um emprego formal recebam do governo entre R$ 250 e R$ 300 para trabalhar em escolas técnicas ou empresas e se qualificarem.

A empresa também paga o mesmo valor, o chamado Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ). A estimativa é a de que mais de 2 milhões de jovens sejam beneficiados. Guedes disse ainda que neste ano o governo pagará o valor total do programa.

“Isso seria um treinamento no trabalho. Não é um emprego. Vamos conversar com as redes privadas, empresas, com o Senai, Sesi, Senac para ver se eles estão dispostos. Nós damos esse valor de um lado e a empresa dá esse mesmo valor de outro lado. Ele vai receber metade de um salário mínimo para ser treinado meio expediente. Para a empresa é muito bom e para o jovem também porque ele vai ficar fora da rua, vai ser socializado, incluído produtivamente”, explicou Guedes.


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