Moda Brusque dá todas as credenciais para ser um projeto duradouro e de sucesso
Início avassalador da equipe é cartão de visitas para que empresariado abrace a ideia
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Nove jogos, nove vitórias, dois títulos, e a Abel Moda Brusque mostra, em um mês, que começou um projeto vitorioso. Em 2022, vai disputar a Superliga B, que já traz uma outra realidade, com viagens, jogos fora de casa e um nível técnico acima. A diretoria já corre atrás para manter, pelo menos, parte do elenco. Algumas, como Ju Nogueira e Pully, já estão de saída, e novas atletas precisarão chegar.
A tecla precisa ser batida repetidamente: a Moda Brusque precisará de um orçamento consideravelmente maior para dar sequência ao projeto. Tem público, tem profissionais capacitados, um técnico de renome nacional, jogadoras de qualidade e, agora, dois títulos. É necessário um passo adiante, é necessário apoio, e, dentro de quadra, não há muito mais que seja possível fazer para chamar a atenção nas condições atuais. São dois títulos conquistados em uma semana.
Um exemplo: o Brusque Futebol Clube, hoje, é impedido de crescer mais por diversas questões. Uma delas é a falta de um local apropriado de jogo, até mesmo levando em conta uma Série C de Brasileiro. A Moda Brusque não sofre deste problema, tanto que sediou competições em três ginásios diferentes. A contragosto da diretoria e da comissão técnica, diga-se, porque o ideal seria não sair da Arena.
Mas, guardadas as devidas proporções com a realidade do futebol, o Brusque também tem, entre os limitadores de seu crescimento, o baixo orçamento e a dependência de uma fonte. Não consegue quebrar, hoje, uma barreira para obter um parceiro que pague valores próximos dos pagos pelo principal patrocinador atual. Talvez seja este o principal desafio para o Time da Moda, que está no caminho certo.