Contagem regressiva: Moda Brusque chega à Superliga B mirando alto
Objetivo é chegar entre as quatro melhores para sonhar com o acesso à elite
Objetivo é chegar entre as quatro melhores para sonhar com o acesso à elite
A Abel Moda Brusque estreia na Superliga B às 21h30 de 21 de janeiro, sexta-feira, contra o Minas Náutico, na arena do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. Será a primeira partida da equipe longe de Santa Catarina, em uma temporada na qual se mira alto: a equipe do técnico Maurício Thomas quer chegar às semifinais da competição, e não deixa de sonhar com um novo acesso já em 2022.
O elenco perdeu peças importantes, como Juliana Nogueira, Pully e Flavinha. Entre os reforços, estão a ponteira Júlia Koehler (ex-Unochapecó) e a oposta Geovanna Rodrigues (ex-Mampituba), que foram adversárias no estadual e na Superliga C. A oposta Daniela Baum (ex-Taubaté-SP) também está na lista de inscritas, assim como a levantadora Bia Fornazaro (ex-Unilife-PR).
Outras novidades são jovens talentos encontrados nos Jasc, a exemplo de Gláucia Ludescher (ex-Maravilha) e Alessandra Engler (ex-Saudades).
Conforme relata o técnico Maurício Thomas, a equipe precisa, por regra, ter pelo menos 60% do elenco que disputou a Superliga C. Portanto, há várias caras já muito conhecidas da torcida, como as ponteiras Sassá, Camila “Mila” Nicoletti; a oposta Kalu; a central Emily; as levantadoras Camila e Carol; e as líberos Audren e Keyt. O treinador procura por mais uma central, a depender do orçamento final para a Superliga B, que aguarda respostas de potenciais patrocinadores.
O diretor de Turismo de Brusque, Ivan Jasper, é um dos encarregados pela captação de recursos para a competição, que, segundo ele, não tem sido fácil. Ainda assim, um novo contrato foi fechado recentemente, e a equipe aguarda a resposta de duas possíveis patrocinadoras novas.
“Nossos parceiros nos trouxeram até este momento, com recursos fantásticos, de grande ajuda para que pudéssemos disputar a Superliga B, e todos continuam conosco, somos muito gratos. Seguimos com os nossos compromissos, os custos fixos depois da Superliga B, diversas despesas referentes a viagens, e queremos continuar a crescer”, explica. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) custeia as viagens de 14 pessoas, ou seja, não cobre a delegação total necessária. Há uma despesa prevista de R$ 10 mil a R$ 13 mil por jogo fora de casa.
“Vamos seguir sem trocar os pés pelas mãos. Queremos estar entre entre as quatro finalistas, com possibilidade de acesso. A comunidade nos abraçou de forma fantástica.”
Nesta edição da Superliga B, as 10 equipes jogam entre si em turno único, e as quatro melhores se classificam às semifinais, disputadas em melhor de três. O anfitrião do primeiro e do (se necessário) terceiro jogo é o time de melhor campanha.
A princípio, a final será em jogo único, mas pode mudar para melhor de três a depender das definições do SporTV, que detém os direitos de transmissão destas fases do campeonato.
Os nove adversários da Moda Brusque são de quatro estados diferentes: quatro de São Paulo (Bradesco, Sesi, Energis 8 São Caetano, FEAC AFV Franca, AGEE Atacadão São Carlos), dois de Minas Gerais (Minas Náutico e Sada/Tambasa/Argos), um do Rio de Janeiro (Flamengo) e um de Santa Catarina: o Bluvôlei, de Blumenau, primeiro adversário da Moda Brusque.
Sesi, Franca, Sada e Moda Brusque são os times campeões de seus grupos na Superliga C de 2021. O São Caetano foi rebaixado da Superliga A.
A Moda Brusque disputou seu primeiro jogo oficial em 1º de outubro de 2021, vencendo o Bluvôlei por 3 a 2 na estreia do Campeonato Catarinense. Ao todo, são 18 vitórias em 18 jogos, com 49 sets vencidos e 10 perdidos. Foram quatro títulos conquistados em 2020: Superliga C, Catarinense, Jogos Abertos, e fase regional dos Jasc.
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