Modelo cívico-militar será aplicado em escola no bairro Limeira até fim de março
Com recursos e efetivo menores do que os desejados, presença de policiais e bombeiros será reduzida
A Escola de Ensino Fundamental Professora Augusta Dutra de Souza, no bairro Limeira, deverá se enquadrar em um modelo de escola cívico-militar até o final de março, conforme relata o comandante da 7ª Região da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Moacir Gomes Ribeiro. A iniciativa é da Polícia Militar (PM), do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado da Educação (SED).
Ribeiro afirma que a implementação não será feita nos moldes desejados porque o aporte financeiro liberado foi reduzido. Ou seja, na prática a presença de militares será menor do que a idealizada.
“Mas nós vamos fazer de acordo com nossas possibilidades, com policiais fazendo um acompanhamento durante o expediente da escola, focados também na parte de formação cívica”, explica.
Entre os motivos da necessidade de readaptação do projeto, está também o efetivo do 18º Batalhão da Polícia Militar, que o comandante julga insuficiente. O plano era aproveitar policiais da reserva para um acompanhamento diário nas escolas
“Seria uma situação mais tranquila. Como não tivemos o aporte financeiro necessário, serão trazidos aqueles que estão ativos, com ajuste do próprio batalhão, indo duas ou três vezes por semana, nos principais horários, dando o suporte a essas crianças.”
A atuação dos militares na escola ainda será discutida com a direção do colégio. A partir desta conversa, serão definidos os dias e horários com a presença dos policiais e bombeiros.
Quando ao programa de escolas cívico-militares do Ministério da Educação (MEC), Biguaçu, Itajaí, Chapecó e Palhoça são os municípios integrantes da primeira etapa. Brusque não participou da seleção.
Continuidade
Este modelo de escola-cívico militar é baseado no programa Estudante Cidadão, da Polícia Militar. O programa foi aplicado na mesma escola durante quatro meses, com a participação de 350 alunos do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental.
Cinco policiais, três agentes temporários e um estagiário iam ao colégio no período vespertino às segundas, quartas e sextas-feiras e permaneciam por um período entre uma hora e meia e duas horas. Eram realizadas feitas atividades de hasteamento da bandeira e execução de hinos, além de ensinamentos de disciplina e referentes a símbolos nacionais e suas histórias.
Cada turma possuía também um aluno-chefe, que apresentava a turma ao professor antes do início das aulas.