Morador abriu caminho na mata com um facão para ajudar nas buscas por avião que caiu na região de Joinville
Queda aconteceu no limite entre Garuva e Itapoá
Claudinir Gerker, 55 anos, morador do bairro Braço do Norte, em Itapoá, foi um dos primeiros a ouvir a explosão do avião, que caiu próximo casa dele no fim da tarde de segunda-feira, 3, vitimando duas pessoas. No dia seguinte, ele também foi importante para levar as equipes do Corpo de Bombeiros até o local do acidente.
Em entrevista ao jornal O Município Joinville, ele contou que cuidava da criação de animais por volta de 17h quando ouviu o barulho do motor da aeronave e depois uma forte explosão. Ele não viu o avião devido à forte neblina na região no momento da queda.
“Estava tratando dos animais, só escutei o ronco do motor e depois uma explosão. Mas ali no morro a gente não enxergava porque havia baixado uma cerração. Pensei até que alguma coisa tinha batido na antena telefônica que tem no morro. Mas não vi fogo, então nem me preocupei”, relatou.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) passou a sobrevoar a área a partir de 21h. Equipes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar chegaram até a casa de Claudinir,Braço do Norte, em Itapoá, na madrugada, por volta das 3h.
Ele relata que, ainda de madrugada, abriu caminho na mata com um facão para ajudar as equipes até o local do acidente. A casa do agricultor também virou uma espécie de base para os socorristas coordenarem as buscas.
“De madrugada nos assustamos com a chegada dos bombeiros e policiais. Depois fui com eles até o local, pois conheço bem a região onde nasci e fui criado. Fomos até uma antena que fica no morro, onde me mostraram o mapa e eu abri o caminho com facão até o local do acidente. Foi um percurso de 250 metros. Depois voltamos para casa e eles retornaram para lá pela manhã”, contou.
O acidente
Conforme relato de moradores da região, a queda aconteceu por volta das 18h. A aeronave partiu de Governador Valadares (MG) com destino a Florianópolis em uma viagem que tinha duração de 3h.
O piloto, Geraldo de Assis Lima e o empresário Antônio Augusto Castro, de 52 anos, eram os únicos tripulantes na aeronave e morreram no acidente. O avião chegou entrar em contato com o Aeroporto de Joinville para pedir autorização para um pouso de emergência.
Após contato com a torre de controle, a comunicação com a aeronave foi cortada. O avião chegou a iniciar a descida, mas arremeteu. Ainda não se sabe a causa do acidente.
Com colaboração de Brenda Pereira
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