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Morador de Brusque sofre com atraso na entrega de remédio para tratar leucemia; família cria vaquinha

Devido ao atraso, sessões de quimioterapia tiveram que ser paralisadas

Morador do Paquetá, Ivair de Souza, de 58 anos, tem sofrido com a falta do remédio complementar para tratar uma leucemia. Mesmo com a causa ganha na Justiça para poder ter acesso ao medicamento, Ivair ainda não os recebeu.

Ivair luta contra a leucemia desde março de 2023, quando descobriu a doença. Como um dos remédios utilizados por ele está em falta, as sessões de quimioterapia tiveram que ser paralisadas. Sem o tratamento da quimio, o quadro de Ivair pode piorar e há chance dele vir a morrer.

O medicamento em questão é o venetoclax. No tratamento recomendado, ele é utilizado junto com outro remédio, aplicado via injeção.

Acesso ao medicamento

De acordo com a filha Gabriela, Ivair teve acesso ao remédio após um senhor que estava no Hospital Santo Antônio, em Blumenau, mesmo hospital no qual ele estava internado, falecer.

Ela conta que entrou na justiça em junho para que o pai tivesse direito ao acesso ao medicamento via SUS. No dia 2 de julho, a causa foi ganha.

Desde então, ela reporta que o estado ainda não fez o encaminhamento dos comprimidos, somente das seringas. “Isso faz três semanas, mas não podemos fazer nada só com as injeções, pois devem ser aplicadas juntas com os comprimidos”, pontua.

Após ir até a policlínica do Centro, para ver se o venetoclax estava disponível no local, Gabriela foi informada que a unidade ainda não havia recebido o medicamento e, que seria necessário que ela pedisse uma negativa do não fornecimento do remédio e entregar pra advogada comprovando o caso.

A filha menciona que a advogada da família trabalha no caso de outras formas para tentar resolver a situação.

Vaquinha

Ela conta que fez a vaquinha justamente para poder comprar o remédio pela rede particular. Dependendo do lugar, o custo do venetoclax pode passar de R$ 60 mil.

Para ajudar, as doações devem ser feitas através da vaquinha on-line criada pela família.

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Desenvolvedor de Guiné-Bissau, na África, conheceu Brusque após contato no LinkedIn: