Moradora do bairro Dom Joaquim confecciona e doa máscaras no portão da casa

Ela teve a ideia logo após o início da pandemia e hoje recebe ajuda das pessoas com doação de tecidos para produzir os itens

Moradora do bairro Dom Joaquim confecciona e doa máscaras no portão da casa

Ela teve a ideia logo após o início da pandemia e hoje recebe ajuda das pessoas com doação de tecidos para produzir os itens

Após os primeiros dias de isolamento social devido a pandemia de coronavírus (Covid-19), a moradora do bairro Dom Joaquim, Maria Marlene Hoffmann, 64 anos, teve a ideia de confeccionar máscaras para doar aos funcionários dos hospitais de Brusque. A iniciativa cresceu e agora ela tem um pequeno varal na frente de casa onde coloca pacotes com máscaras para doação.

Ela é costureira e viu no momento de dificuldade a oportunidade de ajudar o próximo. Como não pôde continuar a trabalhar, Marlene decidiu produzir as máscaras. “Todos estavam fazendo máscaras para vender, mas eu não queria vender, queria doar”, recorda.

Marlene já tinha o elástico e conseguiu arrumar alguns pedaços de tecido para iniciar a produção. “Fui fazendo e doando. Já doei mais de 2 mil máscaras”, revela a costureira.

As primeiras doações foram entregues ao Hospital Azambuja, Hospital Dom Joaquim e à Secretaria de Assistência Social de Brusque.

Varal solidário

A ideia de criar um varal e colocar as máscaras para que outros moradores pudessem buscar um item veio da neta. Foi colocada uma cordinha e pacotinhos de máscaras, cada um com três itens, além de uma placa sinalizando a doação.

Segundo Marlene, cada pessoa pode pegar quantas máscaras forem necessárias. “Se a pessoa vem aqui buscar, eu entrego conforme a necessidade dele em casa, as vezes é 10, 15 ou 20 unidades”, explica.

No início, ela comprava os materiais para produzir as máscaras, mas agora está recebendo doações de tecidos e elásticos para dar sequência as produções. Além disso, alguns funcionários estão indo ajudá-la a confeccionar os itens. Os produtos são confeccionados com malha ou tecido 100% algodão. “Eu faço ela dobrada com dois panos para ficar mais reforçada”, diz.

Ação aprovada

A resposta da comunidade para ação solidária é positiva. “Eles agradecem muito, escrevem e pedem que Deus me abençoe e de tudo em dobro”.

As mensagens aquecem o coração de Marlene, que se sente grata por poder ajudar o próximo. “Fico muito feliz. Quero continuar produzindo as máscaras para continuar doando”.

Os pacotes com as máscaras ficam no portão da casa de Marlene. A residência está localizada na rua Botuverá, nº 393, no bairro Dom Joaquim. A casa branca e marrom tem um jardim e fica em frente à loja da Tanise Jeans.

 

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