Moradores afirmam que travessa do Zantão é utilizada para abandono de animais vivos e mortos
Eles relatam que a situação está cada vez mais frequente e já pediram ajuda ao poder público
Moradores afirmam que travessa do Zantão é utilizada para abandono de animais vivos e mortos
Eles relatam que a situação está cada vez mais frequente e já pediram ajuda ao poder público
- 18/06/2019
- 5:14
Um terreno localizado no bairro Zantão está sendo utilizado para abandono de animais vivos e mortos. A área é conhecida como travessa do Zantão e fica afastada das residências. A situação passou a ser mais frequente há cerca de seis meses. Além disso, muitos utilizam o espaço para jogarem resíduos irregulares como colchões, aparelhos eletrônicos e lixo.
Terezinha Elias conta que o abandono de animais no bairro acontece há muito tempo, mas os moradores perceberam que a ação ficou mais frequente a partir deste ano. Ela diz que já entrou em contato com um vereador do bairro para pedir ajuda.
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Conforme relata a moradora do bairro Azambuja que acompanha a situação, os animais mortos são jogados dentro de sacolas e o odor fica muito forte. “É descarte de animais mortos, vivos e filhotes. Tinha uma época que eram descartados cinco de uma vez só”, diz.
Os animais com vida são recolhidos pelos moradores que conseguem um lar definitivo ou temporário, mas os moradores afirmam que está cada vez mais difícil encontrar alguém que possa adotá-los.
Terezinha conta que recentemente foi abandonada uma cachorrinha com o quadril quebrado. “Ela foi abandonada para morrer pois não conseguia nem andar”, explica.
Ela diz que os moradores sempre pedem ajuda para Acapra, no entanto, a entidade também está cheia e tem dificuldade para acolher todos os animais abandonados.
Antonio Corsi Junior afirma que o local é deserto e por isso as pessoas utilizam para descarte de entulhos e abandono de animais.
Apesar de ser morador do bairro Águas Claras, Corsi vai até o local frequentemente para buscar os animais abandonados e dar alimento para os que são ariscos e não querem sair de lá. Segundo ele, o mau cheiro no local é muito forte.
Ele diz que já perdeu a conta de quantos bichinhos adotou, mas tem certeza que o número já passa de seis. “Eu vou lá para tratar os animais e vejo os cachorrinhos no meio da estrada. Quando vou me aproximar ele corre para o mato e não sai mais”, explica.
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A vice-presidente da Acapra, Shayane Tomasi, explica que a entidade já recebeu várias reclamações dos moradores do bairro. Segundo ela, moradores já entraram em contato com a prefeitura pedindo uma limpeza no local, e com a polícia para solicitar mais rondas com o intuito de evitar novos abandonos no local.
“O que conseguimos ajudar nós fazemos, como o atendimento na clínica caso o animal esteja machucado, ou prenha e precisa de auxílio. Postamos fotos também para ver se conseguimos um adotante ou lar temporário”, explica.