Moradores do Jardim Maluche se reúnem para discutir problemas de barulho na praça

Foram apresentadas sugestões que serão discutidas em uma audiência pública na Câmara de Vereadores

Moradores do Jardim Maluche se reúnem para discutir problemas de barulho na praça

Foram apresentadas sugestões que serão discutidas em uma audiência pública na Câmara de Vereadores

Os moradores do bairro Jardim Maluche precisam lidar constantemente com festas que são feitas na praça José Celso Bonatelli. O ato é frequente durante a noite e aos fins de semana. Segundo a vizinhança, muitos vão ao local para consumir bebidas alcoólicas ou entorpecentes e geralmente fazem muito barulho, além de colocarem som alto nos carros.

A população já fez diversas reclamações à Polícia Militar, que vai até o local verificar a denúncia e realizar a abordagem aos jovens. Mesmo assim, as pessoas continuam frequentando o local para fazer algazarra, conforme os moradores.

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Fernando Leguisamo Lucas, morador do bairro, diz que com frequência as pessoas vão até o local e ligam o som dos carros em volume alto. “Tem dias que vai das 22h às 6h da manhã. Tem bebedeira e já se sabe de casos de droga”, afirma.

Segundo ele, constantemente os moradores ligam para polícia para denunciar os casos de excesso de barulho e bagunça. “Conversei com o comandante Otavio [Manoel Ferreira Filho], da Polícia Militar, há um mês, e ele me garantiu que as rondas seriam intensificadas no local e realmente foram”, diz.

Ele também afirma que famílias que estão na praça se sentem intimidadas quando os jovens chegam e acabam deixando o local. “Tem pessoas que gostariam de ficar um pouco mais, mas são obrigados a sair porque eles tomam conta. Até 21h30 tem mães com os filhos no parquinho, mas a partir desse horário é impossível”.

Por esse motivo, os moradores decidiram se reunir na noite de quarta-feira, 3, para discutir o que pode ser feito. Participaram do encontro 18 moradores e três vereadores: Alessandro Simas, André Rezini e Sebastião Lima.

Foram discutidas algumas sugestões apresentadas por moradores para o problema da praça. Segundo a presidente da Associação de Moradores do Jardim Maluche (Amasc), Ana Maria Leal, muitos adolescentes frequentam a praça para beber. Os moradores pediram que o Conselho Tutelar faça rondas na praça para identificar esses jovens e então chamar a polícia para que sejam tomadas as devidas providências. “O conselho tem autoridade e pode abordar os jovens e pedir a identidade”, diz.

Segundo Ana Maria, recentemente foram colocados quatro postes de iluminação na praça, deixando-a mais iluminada durante a noite. No entanto, os moradores solicitaram que também seja ampliada a iluminação nas ruas do entorno da praça.

Outra sugestão discutida na reunião é que os carros sejam proibidos de estacionar em volta da praça após as 22h. Também foi proposto que sejam colocados cavaletes nas ruas Leoberto Leal e Valério Walendowsk para que o trânsito no local seja interditado após as 22h e liberado pela manhã.

Além disso, os moradores sugeriram que a casa existente na praça volte a ser utilizada pelos policiais. “Sabemos que os policiais não tem contingente para ficar no posto, mas poderiam na sexta-feira, sábado e domingo atender toda região por perto. Não seria para dormir, só para fazer o local como pouso no fim de semana”, afirma a presidente.

Os vereadores presentes comentaram que vão elaborar um projeto na Câmara de Vereadores referente à proibição do consumo de bebidas alcoólicas em praças públicas.

“Ficamos de mãos e pés atados. Se nada for feito – e não adianta ser só na nossa praça, tem que ser nas praças de Brusque -, infelizmente ficaremos reféns dessa situação”, afirma Lucas.

A presidente da Amasc também informou que pretende realizar uma reunião com o secretário da Secretaria de Trânsito e Mobilidade de Brusque (Setram) para apresentar as propostas discutidas na reunião.

Além disso, durante a reunião os vereadores informaram que pretendem fazer uma audiência pública para discutir as propostas apresentadas. A princípio, ela ocorrerá no dia 23 de julho, mas a data pode sofrer alteração.

A presidente da Amasc afirma que toda manifestação e atitude que os moradores poderem tomar é válida. “O que não podem fazer é cruzar os braços”.

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