Moradores do Paquetá reclamam de acúmulo de lixo e de água parada em terreno
Vigilância Sanitária notificou proprietários do local
Um terreno com acúmulo de lixo no bairro Paquetá está causando transtornos aos moradores. Eles contam que há mais de um ano reclamam com a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) que os materiais só se acumulam e não são tratados, mas que nenhuma providência foi tomada.
Segundo os moradores, muito lixo chega no local, mas poucas pessoas são vistas trabalhando. O terreno fica na rua Padre Antônio Eising e era de uma fábrica, que foi desativada e virou um depósito desse tipo de material.
O local próximo ao terreno é uma área residencial, e a população reclama do cheiro, se preocupa com higiene e com a proliferação de dengue em lagoas com água parada.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária, Gilberto Silveira, a prefeitura recebeu as denúncias dos moradores e foi até o local. Equipes da Fundação Municipal do Meio-Ambiente (Fundema), da Vigilância e do Departamento de Endemias fizeram a inspeção na área.
Silveira explica que há uma pequena empresa funcionando lá e que o Departamento de Endemias tinha conhecimento, mas que ela nunca havia causado nenhum problema anteriormente, já que o acúmulo de material era pequeno e tudo embalados corretamente em bags específicas para lixo reciclável.
A pequena empresa já funciona ali algum tempo de modo familiar. O coordenador conta que eles não estão regularizados ainda, e que foram notificados para que normalizem a situação e que melhore o armazenamento.
A empresa também foi notificada por acúmulo de água que poderia ser foco de dengue e outras doenças, mas que não foi encontrado lixo no local, apenas retalhos de malharia.