Moradores fecham rua na Ponta Russa em protesto contra Prefeitura de Brusque
Segundo eles, há dois anos a via fica intransitável quando chove
Segundo eles, há dois anos a via fica intransitável quando chove
Moradores da rua Maria Salete Marcieiro Pedroso, no bairro Ponta Russa, protestaram desde as 5h até a tarde desta quarta-feira, 21, contra a Prefeitura de Brusque.
Eles montaram uma barricada e colocaram fogo em objetos para interditar a rua João Tormena, uma transversal, em protesto às péssimas condições de trafegabilidade da rua onde moram, que está tomada por buracos e deslizamentos de terra.
Segundo os moradores, os problemas persistem há dois anos, e são originados de intervenções do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) e de uma obra de terraplanagem privada, autorizada pela prefeitura.
A moradora Jorgite Souza, que contatou o jornal O Município sobre o problema na rua, diz que funcionários da prefeitura já estiveram no local mais de uma vez e fizeram promessas de resolver a situação que até hoje persistem.
Segundo ela, em dias de chuva o transtorno é tamanho que é impossível transitar na rua: os moradores precisam passar por dentro do pátio de vizinhos para ir à escola ou ao trabalho.
Os moradores esperam que o protesto, que segundo policiais militares que o acompanha foi pacífico, chame a atenção do poder público.
O que diz a prefeitura
O secretário de obras de Brusque, Ricardo José de Souza, diz que o problema já foi verificado na semana passada pela prefeitura, e que sua origem não tem relação com o poder público.
Ele afirma que o problema é causado por terraplanagem de um terreno no final da rua, e que a Secretaria de Obras está verificando, junto à Fundação do Meio Ambiente (Fundema), se tinha ou não as licenças ambientais necessárias.
Segundo Souza, cada vez que chove desce barro e areia pela estrada, o que entupiu a tubulação, que terá de ser totalmente substituída.
O secretário informa que a prefeitura já tem orçamento para a recuperação da via, e a troca da tubulação custará R$ 65 mil. Ele afirma, ainda, que “a Secretaria de Obras está tomando as medidas necessárias para resolver o problema, que não foi causado por omissão da prefeitura”.