Moradores pedem retirada da ciclofaixa na rua Azambuja

Dois abaixo-assinados, que somam mais de 750 assinaturas, foram entregues aos vereadores

Moradores pedem retirada da ciclofaixa na rua Azambuja

Dois abaixo-assinados, que somam mais de 750 assinaturas, foram entregues aos vereadores

O vereador Ivan Martins (PSD) e o presidente da Câmara de Brusque, Roberto Prudêncio Neto (PSD), pretendem apresentar requerimento contra a implantação da ciclofaixa na rua Azambuja. Na última sessão, eles receberam abaixo-assinados de moradores da localidade e agora querem cobrar explicações da prefeitura.

Um dos abaixo-assinados apresentados aos vereadores é capitaneado por Alexandre Amorim, morador da rua Nossa Senhora de Lurdes, transversal da rua Azambuja, e também assessor do presidente Roberto Prudêncio Neto. Ele diz que tomou a iniciativa porque recebeu reclamações, principalmente dos lojistas. “O objetivo é tirar a ciclofaixa. A rua Azambuja não tem nem estrutura para uma ciclofaixa. Fiquei quase 1h30 parado ali e passaram só quatro bicicletas”, diz Amorim.

Ele já recolheu mais de 600 assinaturas de moradores e lojistas. Segundo ele, a maioria é de comerciantes insatisfeitos com a ação da Prefeitura de Brusque. A reclamação, diz ele, é que a faixa para bicicletas tirou vagas de estacionamento em frente aos comércios. Ele argumenta que o espaço poderia ter sido implantado no outro lado da via.

Além deste abaixo-assinado, outro, com mais de 150 assinaturas, também está sendo confeccionado por alguns comerciantes. O vereador Ivan Martins recebeu este documento. “Existe um movimento muito grande de pessoas que não aceitam a ciclofaixa”, diz. Segundo Martins, a prefeitura não conversou com os residentes e lojistas antes de implantar a ciclofaixa.

Prudêncio Neto faz coro com Martins. “Vamos apresentar um requerimento contra a ciclofaixa e apoiando os moradores”, afirma o presidente da Casa. Ele afirma que a rua Azambuja é estreita e não oferece segurança aos moradores.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque (CDL), Altamir Schaadt, afirma que três filiados se pronunciaram contra a ciclofaixa. “São duas situações: queda no comércio pela falta de estacionamento e o término da ciclofaixa em local perigoso para os ciclistas”, explica.

O secretário de Trânsito e Mobilidade, Paulo Sestrem, afirma que foi realizado um estudo de demanda na rua Azambuja que mostrou que cabe a criação da ciclofaixa. “Nós também temos abaixo-assinado do Fórum da Bicicleta”, justifica. Ele diz que o lado escolhido conta com menos vagas de estacionamento e que outras medidas, como a colocação do semáforo, também foram executadas. Ele se diz aberto ao diálogo com os vereadores, mas defende a bicicleta como meio de transporte mais inclusivo. “Tem que pensar nas crianças e idosos, e em quem gosta de andar de bicicleta”, afirma.

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