Motorista é detido em Porto Belo por usar placa do Ministério da Educação sem exercer cargo público
Placa estava em desacordo com a regulamentação e chamou atenção de um policial militar de folga
Placa estava em desacordo com a regulamentação e chamou atenção de um policial militar de folga
Um homem foi detido por usar a placa do Ministério da Educação sem exercer cargo público. O veículo chamou atenção de um policial militar de folga na noite desta sexta-feira, 19, por volta de 20h.
De acordo com o relatório da Polícia Militar, a placa estava em desacordo com a regulamentação estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O fato levantou suspeita do policial, que acionou a guarnição de Porto Belo para realizar a abordagem.
Os policiais militares abordaram o carro preto, perto da avenida Governador Celso Ramos, no Centro. Eles constataram que o veículo utilizava placas pretas com o brasão da República e com a inscrição “Ministério da Educação com um numeral 002”.
O motorista, de 63 anos, foi identificado como morador de São Paulo. Ele estava passeando no município e, em um primeiro momento, se identificou como um vereador em um município de São Paulo.
No entanto, ao ser questionado novamente, o homem afirmou que havia deixado a política. Questionado se tinha algum cargo no Ministério da Educação, o homem negou e disse que era vinculado a uma sociedade particular sem fins lucrativos, que atua em questões socioeducativas.
Os policiais verificaram que em baixo da placa preta, que tinha a frase “Comendador Chanceler S.B.H.M 002”, estava a placa original do veículo, sendo um Toyota Cross XRE.
Questionado se tinha alguma autorização para usar a placa preta, o homem negou. O motorista ainda relatou aos policiais que em São Paulo utilizava essa placa de Chanceler da Heráldica do Ministério da Educação e Cultura e que recebeu esse cargo de comendador.
Diante dos fatos, o homem foi conduzido à Delegacia de Polícia de Itapema pelo crime de adulteração de sinal identificador de veículo e contravenção penal por anunciar exercer profissão sem atender exigências da lei. Posteriormente, ele foi liberado.