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Mudanças no entorno da Unifebe, bairro Santa Terezinha, geram dúvidas no primeiro dia

Desinformados, diversos motoristas foram pegos de surpresa

A mudança no trânsito do bairro Santa Terezinha causou dúvidas nos motoristas no primeiro dia de funcionamento, nesta segunda-feira, 2. Desavisados da modificação a partir das 17h, muitos foram pegos de surpresa e precisaram ser auxiliados pela Guarda de Trânsito de Brusque (GTB).

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O tráfego da rotatória da Unifebe até a rua Theodoro Henrique Staack foi modificado para mão única no sentido Centro ao bairro entre 17h e 19h. O Município esteve no local e verificou que muitos não sabiam da mudança, apesar de ela ter sido anunciada previamente pela Secretaria de Trânsito e Mobilidade (Setram).

Morador do Santa Terezinha, Valmir Lopes abastecia o carro às 17h e não sabia da modificação. O caminho ficou mais longe para casa. Apesar disso, ele diz que ainda é cedo para opinar sobre o assunto.

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No posto Ipê, um grupo de três clientes conversava enquanto viam a confusão para alguns motoristas. Um deles, Ivan Fagundes, morador do Limeira, avalia negativamente a mudança. Para ele, causou confusão e somente transferiu a fila que havia em frente à faculdade para a rotatória da Aradefe.

A reportagem esteve no local por cerca de 45 minutos. Neste meio-tempo, vários motoristas e motociclistas pararam em busca de informações com os agentes, apesar da sinalização existente.

A falta de placas indicativas de novo sentido foi motivo de reclamação de alguns motoristas, moradores e pedestres que passavam pelo local.

Gertrudes Benvenutti Becker, moradora do Santa Terezinha, em frente ao Otto Atacarejo, já sabia da mudança, mas avalia que a maioria não estava a par. Ela acredita que “tinha que se fazer algo” porque a situação estava muito ruim.

O marido de dona Gertrudes trabalha numa indústria do bairro Nova Brasília. Nos dias mais complicados, ele chega a demorar até 40 minutos num trajeto curto.

Um casal de idosos que mora perto da casa de Gertrudes ficou do lado de fora para ver alteração no tráfego. Acostumados com a confusão de final de tarde naquele local, os dois também são da opinião de que algo é preciso ser feito.

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Por outro lado, Rubens Imianosky acredita que a mudança piorou a situação. Ele critica a falta de sinalização e de solução.

Rubens afirma que falta planejamento antes de colocar a mudança na prática. Ele avalia que o trânsito foi jogado para o bairro devido ao viaduto em frente à Fischer e que é preciso fazer um túnel por debaixo da Antônio Heil para atravessar para a Limeira.

Positivo
O técnico da Setram, Luís Henrique Blumer, esteve no local por volta das 18h. Ele conversou com agentes e alguns moradores. “A primeira avaliação é positiva”. Blumer reconhece, no entanto, que é preciso reforçar a sinalização com placas.