Municipalização da SC-486 na região de Dom Joaquim é avaliada pela Prefeitura de Brusque
Trecho, que é responsabilidade do governo do estado, sofre com falta de manutenção
Trecho, que é responsabilidade do governo do estado, sofre com falta de manutenção
O vereador Nik Imhof (MDB) enviou requerimento sugerindo ao governo estudar a municipalização do trecho da rodovia Antônio Heil (SC-486), entre o Bar e Cancha Venzon e a igreja no bairro Dom Joaquim, em Brusque.
O prefeito de Brusque, Ari Vequi, defende a municipalização do trecho caso o governo do estado realize a obra de recuperação da via. Segundo ele, a prefeitura está com problemas na SC-486 e na rodovia Ivo Silveira.
“Conversei com o secretário de estado da Infraestrutura e hoje eles estão contra a municipalização das estradas por conta de problemas com ligações entre cidades”, conta o prefeito.
Ari explica que há vários trechos na rodovia Antônio Heil que fazem parte do estado e outros do município.
“No encontro, eu falei ao secretário de estado que defendo que possa ser municipal, desde que o estado faça a obra de recuperação antes. A estrada está muito acabada, e enquanto não for realizado um recapeamento da via não iremos assumir, pois o município terá que arcar”, relata.
Ele relatou que, no caso da duplicação da rodovia Ivo Silveira até a rotatória do Santos Dumont, ainda ficaria um trecho até o Steffen. São cerca de dois quilômetros de via estadual, que não está no projeto de duplicação e precisa ser discutido.
O prefeito informa que se a obra de manutenção for realizada tanto no trecho da SC-486 quanto na rodovia Ivo Silveira, o município tem interesse em discutir a municipalização, já que a via é localizada dentro da cidade. Com isso, a prefeitura arcaria com a manutenção.
Para o vereador, a motivação do requerimento é a falta de manutenção das vias pelo estado. “Principalmente a rodovia Antônio Heil e Ivo Silveira, é uma vergonha a forma com que eles tratam as rodovias”, ressalta.
Segundo ele, a prefeitura teve que realizar consertos no trecho por conta do descaso do estado. “Isso acaba trazendo insegurança para o Executivo, já que é uma via importante para o município. Às vezes é preciso tapar buraco, fazer intervenção e não pode mexer pois é do estado”, opina.
Nik destaca que com a municipalização, a prefeitura pode realizar a manutenção da estrada. “Limpeza, roçadas e tapa-buracos com muito menos burocracia. É uma saída e alternativa para resolver o problema no município”, finaliza.
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