Na estreia da Série D, Brusque perde para o Operário (PR)
Dida evitou goleada com defesas incríveis, principalmente no segundo tempo de partida
Não foi a estreia dos sonhos para o Brusque. O time sentiu a falta de entrosamento e, com pouca criatividade, acabou derrotado por 1 a 0 para o Operário (PR). O sistema defensivo do time, embora tenha sofrido apagões, trabalhou bem em Ponta Grossa, mas não evitou a derrota.
Agora, o Bruscão tenta a recuperação em casa. A próxima partida será no Augusto Bauer, contra o XV de Piracicaba, no sábado, a partir das 16h.
Desenferrujando
Com a equipe ainda desentrosada – para que se tenha uma ideia, um dos titulares, Valkenedy, chegou no clube na última semana -, o primeiro tempo da partida passou longe de ser um primor técnico. Nos instantes iniciais, o Operário teve mais posse de bola. Lucas Batatinha aterrorizava a defesa do quadricolor com seus chutes de longa distância, mas sem muita direção.
O gramado encharcado também foi responsável pela dificuldade das equipes em desamarrar o jogo. Teve muito perde e ganha e bola disputada no alto. Quando enfim conseguiu colocar a bola no chão, apostando principalmente no lado direito, o Brusque conseguiu seus primeiros bons ataques, mas o goleiro Simão e o zagueiro Alisson foram fundamentais para o Fantasma não sair perdendo.
A melhor chance da partida foi com Careca. Aos 31 minutos, Carlos Alberto achou o atacante em belo cruzamento, o camisa 9 arriscou o chute e ela não entrou por detalhes. Na sequência, o time da casa conseguiu muitos escanteios, mas não aproveitou nenhuma oportunidade até o apito final do primeiro tempo.
Dida evita o pior
Já no segundo tempo não se pode falar em equilíbrio. Os donos da casa se acharam em campo e valeu o tempo mais robusto de entrosamento. Dida foi o nome da partida e evitou, com defesas de puro reflexo, uma goleada no estádio Germano Krüger. Chutes à queima-roupa de Schumacher e Vandinho foram espalmados de maneira inacreditável em Ponta Grossa.
Mas, aos 23 minutos, não deu para o goleirão. Athos recebeu de costas, fez a parede para a chegada de Serginho Paulista, que bateu nela. Dida ainda tocou, mas foi incapaz de evitar o tento da vitória. Pingo fez alterações buscando o empate, com Mateus Paraná no lugar de Wilson Junior e Wagner Libano na posição de Max.
Contudo, o ataque foi ineficaz. A criatividade também foi pouca, pois a bola, quando chegava lá na frente, era sem qualidade. Careca pouco produziu, a exemplo dos companheiros de ataque. A pressão nos instantes finais de partida foi toda do Operário que, apenas pela tarde inspirada de Dida, não ampliou o saldo de gols na competição.