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Não deu, e daí?

A derrota na final do Mundial de Clubes ainda repercute e muito pelos lados do Grêmio. Renato Gaúcho fez questão de destacar a qualidade do Real Madrid, que definiu como seleção. E também enalteceu o esforço de seus comandados, que teriam honrado a camisa do time gaúcho. E vamos concordar, o time tricolor não é […]

A derrota na final do Mundial de Clubes ainda repercute e muito pelos lados do Grêmio. Renato Gaúcho fez questão de destacar a qualidade do Real Madrid, que definiu como seleção. E também enalteceu o esforço de seus comandados, que teriam honrado a camisa do time gaúcho.

E vamos concordar, o time tricolor não é ruim. Acho que ele pecou em não tentar ao menos surpreender o Real Madrid. Muitos falam em “abismo”, em “melhor time do mundo” (que discordo, ele hoje atende pelo nome de Manchester City, o Real é quarto do campeonato espanhol. O time merengue é melhor? É. Mas não custava tentar. Ano passado, o Kashima complicou bem mais.

Dirigentes e conselheiros gremistas viram o jogo assim e pelo menos uma parte deles achou que a equipe errou muito. Que respeitou demais o time espanhol, mostrou problemas emocionais, leia-se excesso de nervosismo, não conseguiu acertar o passe do meio para o ataque e não chegou à área rival, tanto que teve apenas uma chance de gol no primeiro tempo. E com um chute de longa distância.

Enfim, não foi o mesmo time que conquistou o tri da Libertadores, o que não quer dizer que o trabalho de Renato Gaúcho possa ser analisado apenas por um jogo. Foi mal na decisão do Mundial, mas bem no restante de temporada, com uma campanha muito bonita na Libertadores.

Segue o fluxo, tem mais uma temporada chegando aí e, com uma base do elenco sendo mantida, dá pra fazer bonito de novo e tentar mais um troféu. E se pegar sério no Brasileirão, dá pra brigar por outro título.


Amador
Dirigentes e atletas do futebol amador de Brusque realizaram um encontro para discutir o futuro da modalidade na cidade, depois de um turbulento campeonato recém-encerrado depois de meses parado. A boa notícia é que a Fundação Municipal de Esportes já avisou que vai voltar a organizar o torneio no ano que vem, de uma forma que vinha dando muito certo.

Cerveja
Os deputados aprovaram a volta da cerveja aos estádios de Santa Catarina, depois de um bom tempo. O projeto de lei ainda depende da sanção do governador Raimundo Colombo. Clubes e torcedores comemoram a volta de algo que é praticamente cultural no futebol. Muitos falam em aumento de confusões, mas se aqueles que vão a estádio pra arrumar problema fossem rigorosamente punidos, tudo seria bem melhor. É errado colocar a culpa única e exclusivamente na cerveja.

Elenco
O Brusque tem o elenco mais caro da sua história. O custo do time para a temporada de 2018 ultrapassa os R$ 200 mil mensais, montando um plantel muito qualificado, o que agradou muito o técnico Pícoli. A chegada de mais dois meias, Dakson e Rafinha, aumentam a qualidade do setor de armação, que mostrava carência. Longe de querer me empolgar, até porque não adianta ter talentos individuais se o coletivo não funcionar bem. Mas o que o Bruscão trouxe até agora me impressionou positivamente.

Ceará
O Vozão será o adversário do Brusque na Copa do Brasil. Virá ao Augusto Bauer com a vantagem do empate para avançar para segunda fase. Por mais que seja um adversário mais duro que o Clube do Remo, a classificação é bem possível. O Ceará iniciará seus treinamentos bem depois do Brusque, estará em formação e terá um jogo decisivo com poucos dias de trabalho. Considerando que o estadual daqui é bem mais forte, a possibilidade de bater o adversário, mesmo sendo da Série A, é bastante considerável.