“Não existe ruptura na Acibr, existe continuidade”, diz novo presidente da Associação Empresarial de Brusque

Marlon Sávio Sassi pretende fortalecer núcleos setoriais e seguir na defesa de demandas que envolvem entidade

“Não existe ruptura na Acibr, existe continuidade”, diz novo presidente da Associação Empresarial de Brusque

Marlon Sávio Sassi pretende fortalecer núcleos setoriais e seguir na defesa de demandas que envolvem entidade

A Associação Empresarial de Brusque (Acibr) conta com um novo presidente. O empresário Marlon Sávio Sassi, que era vice-presidente da entidade, assumiu a gestão da Acibr para um mandato de dois anos. Ele foi eleito para a função na segunda-feira, 2.

O novo presidente projeta o fortalecimento dos núcleos setoriais e também pretende seguir na defesa das demandas da associação. Entre elas, Marlon menciona questões de infraestrutura, como as obras em rodovias catarinenses.

Rita Cassia Conti, que anteriormente era presidente da Acibr, “trocou” de função com Marlon e agora exercerá o posto de vice-presidente da entidade. Para Marlon, os dois sempre caminharam juntos, desde o começo da gestão anterior.

“Não existe ruptura na Acibr, existe continuidade. O que desejamos é que uma administração não pare para começar outra. Costumo dizer: ‘que a Acibr apareça e eu desapareça’. Eu não vim para ser destaque, mas vim para fazer com que a Acibr consiga fazer o bem para a nossa região”, afirma.

Marlon é sócio-administrador da Sassipan e está no associativismo há cerca de 30 anos, desde quando se engajou no núcleo de panificação, em 1991. Ao longo do tempo, a participação de Marlon foi crescendo, até ser convidado para integrar a diretoria, há 16 anos.

Fortalecimento dos núcleos

Atualmente, existem 26 núcleos setoriais na Acibr. Tratam-se de grupos que, como sugere o nome, envolvem setores específicos, como núcleo das construtoras, núcleo de malharias, núcleo de eventos e outros que estão integrados à associação.

Marlon comenta que há a intenção de reativar o núcleo moveleiro, voltado às indústrias de móveis. O presidente da Acibr, porém, comenta que o objetivo maior é fazer com que os núcleos já existentes criem ações. Em média, 70% das empresas associadas são engajadas nos núcleos setoriais.

“Um núcleo luta por causas comuns, tendo a vantagem competitiva protegida. Eles buscam palestrantes e treinamentos para o administrador e funcionários, além de apresentarem demandas à diretoria. A ideia é que eles sejam fortalecidos”, explica.

“Poder público está perdendo”

A Acibr sempre esteve engajada nas cobranças pela obra da intersecção da rodovia Antônio Heil com a BR-101, o “novo trevo”. Marlon detalha que a cobrança seguirá e a Acibr acompanha a situação a todo momento, fazendo contatos.

“Hoje, nós temos um diretor de Infraestrutura, o Nori Fischer, e ele deve acompanhar a situação. Estamos em contato também com o deputado estadual Carlos Humberto, para que ele acompanhe, pela proximidade com o governador. Ali é um gargalo e há uma tensão muito grande”, diz.

Para a associação, o tempo em que os veículos ficam parados no trânsito na região do trevo, que fica em uma rodovia que liga Brusque à BR-101, não é somente tempo de espera, pois envolve também dinheiro perdido em razão da falta de condições adequadas para tráfego.

“Se fizermos contas do tempo de caminhão parado e combustível, o custo de transporte para as mercadorias acaba onerando e diminuindo toda a nossa comercialização. Então, nós tentamos sempre levar dados para sensibilizar que o poder público está perdendo valores por impostos”.

Falta de energia em Botuverá

Uma das demandas de Botuverá é solucionar os problemas relacionados à falta de energia. A pauta é de interesse da Acibr, por está relacionada à atuação de empresas no município. Está prevista para ser construída uma subestação da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) na cidade.

Trata-se de energia de alta tensão. A preocupação também é por parte da Prefeitura de Botuverá. Em entrevista ao jornal O Município em junho de 2022, o prefeito Alcir Merizio (MDB) classificou a situação como um “problema sério” e disse que “sem energia, a cidade não pode mais crescer”.

Segundo o presidente da Acibr, o terreno que será doado para instalação da subestação já foi avaliado e a entidade segue acompanhando. A projeção é que a subestação seja inaugurada em 2026.

Marlon afirma que a entidade possui bom contato com o diretor de Distribuição da Celesc, Cláudio Varella, e crê que as reivindicações serão ouvidas e levadas ao presidente da empresa pública. A distribuição dos serviços da Celesc também é outro fator mencionado pelo presidente da Acibr.

“Temos muitas autorizações que dependem da Celesc de Blumenau, mas temos hoje em Brusque uma infraestrutura que garante muita coisa. Acredito que a luta maior é para que não se tire o que temos em Brusque”, avalia.

Relação entre Acibr e prefeitura

Manter uma relação harmoniosa entre a Acibr e a Prefeitura de Brusque também está nos planos de Marlon. Recentemente, o comando da prefeitura mudou, com a eleição do prefeito André Vechi (DC) e do vice-prefeito André Batisti, o Deco (PL).

Os dois, conforme detalha Marlon, sempre tiveram uma aproximação com a Acibr, desde a época em que eram vereadores. André já esteve na associação como vereador, presidente da Câmara, prefeito interino e, recentemente, após ser eleito prefeito.

“A ideia é que não falemos ‘de lá e daqui’. A ideia é que a gente caminhe junto. Quando ele precisar que a gente esteja com ele dentro da prefeitura, estaremos lá. Quando acharmos que há alguma demanda que podemos auxiliar, chamaremos ele”, finaliza.


Assista agora mesmo!

Pizza fit de frigideira: uma receita rápida para qualquer hora do dia:


Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo